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Quadriciclos sofrem na abertura da maratona entre GO e TO no Sertões

29 jul 2013 - 19h00
(atualizado às 19h00)
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Quadriciclistas sofreram com a trilha
Quadriciclistas sofreram com a trilha
Foto: Victor Eleuterio/Webventure / Divulgação

A etapa desta segunda-feira do Rally dos Sertões foi particularmente exigente para os pilotos dos quadriciclos. Com uma especial de 295 km entre Porangatu (GO) e Natividade (TO), os competidores da quinta etapa enfrentaram uma trilha com estradas sinuosas, piso de pedra e cascalho e areia, que acabou cobrando um preço caro para os pilotos sobre as quatro rodas.

Muito irritado, Robert Nahas fez seu reabastecimento em São Valério (TO) com as motos. Durante a trilha, sofreu com um vazamento no radiador, perdeu a concentração e caiu. Mesmo recuperado, perdeu tempo em relação ao líder do pelotão, o polonês Rafal Sonik, que venceu sua quarta etapa em cinco disputadas com a marca de 4h41min56s. Nahas, quinto colocado do dia, marcou 4h59min47s.

Mas nem mesmo Sonik escapou de problemas. Ao chegar ao reabastecimento, o polonês apresentava o pneu traseiro esquerdo rasgado. Segundo ele, foram 130 km sem poder contar com o pneu, o que não o atrapalhou na primeira das duas etapas maratona. Para Sonik, a trilha era muito exigente, o que atrapalhava a estratégia de poupar equipamento.

“O dia foi bom, mas acho que não podia ser o primeiro da maratona”, analisou. “Havia muitas pedras e muitos pedaços de madeira no caminho. Eu estava acertando coisas que nem podia ver”, completou o polonês, que admitiu ter sido “cauteloso” no trecho que levou o Sertões 2013 de Goiás para o Tocantins.

O uruguaio Mauro Almeida, da Charrua Racing Team, analisou a especial como “muito pesada, mas muito boa”. “Mas o último trecho chegou a me dar sono”, brincou Almeida, analisando os últimos quilômetros da especial como tranquilos e fazendo piada com os comentários de Sonik: “tem que saber conduzir nas pedras”.

Na segunda metade da etapa maratona, nesta terça-feira, os pilotos vão a Palmas, com uma especial cronometrada de 355 km (182 km para caminhões). Para a sexta etapa do Rally dos Sertões, as equipes têm tempo restrito para mexer nos veículos: 15 minutos na noite desta segunda-feira e 30 minutos na manhã de terça, antes da largada. No intervalo entre as intervenções, os veículos ficam em parque fechado.

O repórter viajou a convite da organização do Rally dos Sertões 2013

Fonte: Terra
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