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Sem definir 2013, Rubinho admite gosto pela Stock: "estou balançado"

22 nov 2012 - 20h29
(atualizado às 20h31)
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Às vésperas da Corrida do Milhão da Stock Car, último compromisso de 2012 no automobilismo, Rubens Barrichello admite que não sabe que rumo tomar no próximo ano. Convidado do programa Altas Horas, da Rede Globo, que foi gravado nesta quinta-feira em São Paulo, ele negou chance de se aposentar e indicou que pode continuar no Brasil competindo pela maior categoria no País.

Rubinho negou aposentadoria e prometeu manter a "sambadinha" em todos os pódios em que subir
Rubinho negou aposentadoria e prometeu manter a "sambadinha" em todos os pódios em que subir
Foto: Bruno Santos / Terra

“Esse foi um ano atípico. Eu achei que ficaria na Fórmula 1, mas não fiquei. Tive um convite tardio da Fórmula Indy e não fui muito competitivo justamente por isso. E a Stock não era para acontecer, mas acabou dando certo. Estou balançado”, afirmou o piloto, durante a gravação. “Eu adorei essa experiência no Brasil, e agora vendo meus filhos crescerem e querendo voltar ao Brasil, eu fico balançado”, complementou.

A volta à Fórmula 1 está descartada para Barrichello, e as possibilidades na Indy não estão claras, já que a KV Racing, equipe pela qual competiu, contratou recentemente Simona de Silvestro como companheira de Tony Kanaan, deixando-o sem vaga. A Sam Schmidt Motorsport seria uma das interessadas para contar com o brasileiro, que disse ter gostado da experiência diferente na Stock Car.

“Foi paixão à primeira vista”, disse, ao comparar as categorias. “A Stock é diferente das outras, mas quando eu engatei a primeira marcha e saí dos boxes, foi gostoso do mesmo jeito. É diferente porque você dirige quase do banco de trás, não é como um carro normal, você tem dificuldade de visibilidade, por exemplo”, apontou.

Rubinho ainda usou um discurso feito por Dunga, outro dos convidados do programa, que afirmou ser necessário ter convicção nas decisões tomadas na carreira e na vida: é preciso saber ouvir a todos, mas levar em conta os próprios valores para acertar ou errar “pela tua própria cabeça”. Essa é a lógica que o piloto usou para entender os motivos pelos quais não deve se aposentar ainda.

“Teve momentos em que eu tentei adivinhar quando teria de parar, mas isso está longe ainda. Eu gosto demais do que eu faço. É como disse o Dunga: quando você faz algo com lealdade, com paixão, as coisas aparecem”, afirmou. E enquanto correr, vai manter a “sambadinha” como comemoração: “ela é horrível, é invenção de um amigo meu, mas vai ter enquanto eu subir em algum pódio”.

Fonte: Terra
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