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Invicto com Avaí na Série B, Geninho não esperava G-4 ‘tão rápido’

30 jul 2014 - 15h14
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Contratado pelo Avaí durante a parada para a Copa do Mundo, o técnico Geninho chegou com a missão de levar o Leão ao G-4 da Série B do Brasileiro e, após três rodadas, o objetivo foi alcançado, chegando ao quarto lugar. Fato que gera surpresa do treinador.

"Eu esperava chegar no G-4, mas estou surpreso de alcançarmos tão rápido. Agora é tentar manter e não deixar o pelotão de cima se afastar. O ideal é entrar e ficar no último terço do campeonato porque isso motiva o grupo, é a reta final", disse o comandante, em entrevista ao programa Debate Diário, da rádio CBN, de Santa Catarina, na última terça-feira.

Com 23 pontos até o momento, o Avaí tem a meta de alcançar mais sete no primeiro turno, de acordo com o treinador. O Leão terá mais seis jogos até a 19ª rodada, onde serão disputados 18 pontos: "Acredito que viramos o turno com pelo 30 pontos que é a nossa meta. E o returno fica mais complicado porque os confrontos se acirram porque não vou ter outra chance de buscar aqueles pontos".

Geninho também fez questão de acalmar o ânimo da torcida quanto a reforços. O técnico já não conta mais com essa possibilidade por conta das dificuldades financeiras do clube e avisou que o elenco atual não terá modificações para o restante da Série B e Copa do Brasil: "O que eu pedi e o que precisa faz parte do passado. Hoje o grupo é esse e é com ele que vamos. Não vamos enganar o torcedor porque o Avaí não tem condições de contratar ninguém".

Para compensar a ausência de reforços, Geninho quer o apoio da torcida avaiana, que foi muito elogiada: "Já vim jogar contra o Avaí com o Estádio cheio e vazio. E toda vez que peguei o estádio cheio, com 12 mil pessoas pra cima, eu perdi. Só isso demonstra a força que a torcida tem. Quando ganhamos o Brasileiro em 2001 com o Atlético-PR, muito disso veio em função do Caldeirão que era a Arena da baixada. Se a torcida joga junto, o time embala e acho que os avaianos vão estar firmes com a gente".

Por fim, o comandante ainda foi polêmico ao dizer que gosta de um jogador "bandido", que resolva uma partida. Para o treinador, uma equipe que deseja ser vencedora, deve ter um atleta com esse perfil: "Eu gosto de um jogador bandido, encrenca, mas que resolve. Nunca vi um time ser campeão sem um bandido. Eu tive o Kleber Pereira, artilheiro do Brasil no Santos, que dava trabalho no extracampo. Aliás, vocês têm um aqui bem perto. O Jael do Joinville é um problema, mas é o artilheiro do time e do campeonato e vive uma boa fase. Ano passado o Joinville tinha outro, o Lima, que era de um perfil bem parecido. Mas hoje o bandido é diferente, é o zagueiro que chega firme e eu gosto desse cara. Mas a arbitragem inibiu muito. Se o cara chegar como era antigamente, que atropelava, vai ser expulso".

O Avaí continua sua missão do acesso nesta sexta-feira, às 21 horas, contra o Luverdense, na Ressacada. Uma vitória, aliada a tropeços de Joinville e América-MG, pode dar ao Leão da Ilha a vice-liderança da Série B.

Geninho está 100% com o Avaí na Segundona. Foram três jogos e três vitórias. Estreou com vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-GO, em casa, venceu a Ponte Preta, por 1 a 0, em Campinas, e depois superou o JEC, com um placar mínimo, no clássico do fim de semana, em Joinville. O único revés que conheceu aconteceu pela Copa do Brasil, na última quarta-feira, quando perdeu de 2 a 0, para o Palmeiras, no jogo de ida da terceira fase.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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