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“Péssimo perdedor”, Ricardinho chega ao Avaí em busca de desafios

19 mar 2013 - 14h52
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Aos 36 anos de idade e à frente de seu terceiro clube como treinador em menos de duas temporadas, Ricardinho se apresentou ao Avaí no início da tarde desta terça-feira, no estádio da Ressacada. Disposto a estrear no comando da equipe na quarta, às 19h30 (de Brasília), em clássico contra o Criciúma, o técnico já traça o planejamento para a disputa da Série B do Brasileirão, mas garante que isso não significa desistência do Catarinense.

Sexto colocado no primeiro turno do Estadual, o Avaí dispensou Sérgio Soares, recebeu respostas negativas de Sérgio Guedes e Silas e apostou suas fichas em Ricardinho, dispensando do Ceará na quinta-feira à noite e anunciado pelos catarinenses no sábado. Neste domingo, sob o comando do interino Emerson Nunes, a equipe venceu a Chapecoense por 2 a 0 e já largou de forma positiva no segundo turno da competição regional.

"O Avaí não tem estrutura e organização para estar na Segunda Divisão. Todos querem estar na Série A, mas poucos têm condições e planejamento para estarem. E o Avaí tem, e deve praticar isso todos os dias. Mas o primeiro objetivo nosso é o Catarinense. Não descartamos ou diminuímos a importância devido ao posicionamento atual no campeonato", garantiu Ricardinho, pensando no bicampeonato mesmo com a provisória terceira colocação.O novo treinador já comanda treinamento na tarde desta terça-feira e quer estar à beira do gramado diante do Criciúma. Para Ricardinho, multicampeão como jogador por clubes como Corinthians, São Paulo, Santos e Atlético-MG, o Avaí é apenas mais um grande desafio de sua carreira: "Eu só mudei de função, porque minha fome de ganhar continua a mesma. Eu só saí do campo, agora fico na linha lateral, não posso mais entrar. Antes eu podia ajudar dentro do campo, agora ajudo na montagem do time, no dia a dia, no treino e pontualmente durante um jogo. Minha fome de ganhar continua a mesma, sou um péssimo perdedor".

Pentacampeão mundial pela Seleção Brasileira, Ricardinho chega acompanhado do irmão Rodrigo, seu auxiliar, e do preparador físico George Castilhos, que também trabalharam com ele no Paraná e no Ceará. Ao lado de Emerson Nunes, a ‘fome de ganhar’ já está manifestada: "Vou estar no jogo, não me contrataram para assistir, apesar do Emerson ter feito um grande trabalho. Acho que agora cabe a manutenção do trabalho que ele fez".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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