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Ricardinho diz que Avaí está pronto para clássico contra o Figueira

4 abr 2013 - 16h35
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Quarto colocado no segundo turno do Campeonato Catarinense e ocupando a quinta posição na classificação geral, o Avaí terá o clássico contra o Figueirense, líder do campeonato, no próximo domingo, às 18h30 (de Brasília), na Ressacada. O técnico Ricardinho garante que seus jogadores estão preparados para o confronto.

"Em todos os lugares, independentemente da rivalidade, a equipe cresce de acordo com o adversário. Um rival puxa o outro para cima. Não é que esses grandes jogos sejam diferentes, na verdade é quase uma competição dentro da própria competição. Você tem o Campeonato Catarinense, e uma outra competição particular entre Avaí e Figueirense. Os atletas entendem o peso de um jogo desses", disse Ricardinho, em entrevista ao Diário Catarinense.

O treinador do Avaí comentou a tática de só revelar a escalação da equipe momentos antes da equipe, muito utilizada por Adilson Batista, comandante do Figueirense.

"Eu coloco isso como um ingrediente do clássico. Todos os ingredientes fazem parte de um grande jogo, e o futebol é apaixonante e cativa tanta gente por causa dessas situações. Com o tempo, você ganha experiência e sabe quando as situações são reais e quando não são. Então tem que estar preparado para isso, e nós estamos. Eu trabalho de uma forma diferente, mas acho perfeitamente normal", afirmou.Quando perguntado se Reis tem condições de assumir o posto de principal atacante do Avaí, Ricardinho elogiou o camisa 9, com quem jogou no Bahia, em 2011.

"A análise da produtividade de um atacante sempre vai ser baseada no número de gols. Se o atacante faz gol, ele não precisa nem jogar bem. Às vezes as pessoas esquecem, mas o gol é o principal objetivo. O mérito do Reis é de estar sempre perto da área, de incomodar os zagueiros, de usar bem o corpo e de jogar para a equipe também. Por isso você vai ver o Reis decidindo um jogo, o Marquinhos outro, o Róberson também", declarou.

O comandante avaiano mantém os pés no chão, e descarta sonhar em treinar a Seleção Brasileira em um futuro próximo. Como jogador, Ricardinho conquistou o pentacampeonato mundial, em 2002, quando foi convocado às pressas para substituir o volante Emerson, que se machucou em um treinamento pouco antes da estreia na Copa.

"Seleção é diferente de tudo, é uma emoção sem igual vestir a amarelinha. Como jogador, fui muito feliz, realizei sonhos. Mas cada coisa tem o seu tempo. Hoje não penso nisso. Estou no início de uma nova carreira, mas no futuro, nunca se sabe. É um sonho distante", disse.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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