Badminton serve de treinamento militar na Rússia, diz jornal
14 nov2011 - 11h48
(atualizado às 12h23)
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Esqueça os mísseis nucleares. O arsenal militar da Rússia em breve estará cheio de raquetes de badminton. Isso porque, na esperança de manter os soldados e recrutas em forma para combates sem grandes despesas, o Ministério da Defesa planeja comprar 10 mil raquetes de badminton e dezenas de milhares de volantes (petecas de penas de ganso) no próximo ano, informou o jornal Izvestia na segunda-feira.
"O jogo de badminton usa os mesmos músculos que o lançamento de granadas, facas ou outros objetos", afirmou o chefe do departamento de preparação física do Ministério, coronel Alexander Shchepelev, segundo o jornal. "É por isso que este esporte é muito bom para todos os militares, sem exceção".
O comandante acrescentou que acompanhar o movimento do volante também ajuda a "treinar os músculos dos olhos, reforçar o sistema cardiovascular e desenvolver velocidade de reação". Complexos esportivos em sete instalações para recrutas russos têm dez quadras de badminton cada, e bases militares também receberão raquetes e volantes, disseram funcionários das forças armadas ao jornal.
Os grandes planos dos militares para o badminton podem ser parte de um plano do Kremlin para impulsionar a atenção ao esporte. O presidente Dmitry Medvedev, de 46 anos, elogiou o badminton em um vídeo online no mês passado que também o mostrou se preparando para enfrentar o primeiro-ministro Vladimir Putin, de 59 anos, que planeja voltar à presidência no próximo ano.
Os dois líderes vêm enfatizando a importância dos esportes e condicionamento físico para o futuro da Rússia, país em que o álcool, o fumo e problemas cardíacos contribuem para um declínio persistente da população.
Nadia Comaneci, lenda da ginástica artística, completa 50 anos neste sábado. A ginasta romena entrou para a história do esporte com apenas 14 anos ao conquistar três medalhas de ouro na Olimpíada de 1976, em Montreal
Foto: Getty Images
Nadia Comaneci ganhou destaque durante os Jogos de Montreal ao se tornar a primeira ginasta a conseguir uma nota 10 em um evento olímpico. A proeza foi alcançada em sua apresentação nas barras assimétricas pela disputa por equipes
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Nadia receberia a nota 10 mais seis vezes em Montreal, a maioria delas em suas apresentações na trave, dando à ginasta a medalha de ouro no aparelho
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Com suas apresentações, Nadia Comaneci se tornou a mais jovem ginasta a ganhar a medalha de ouro olímpica no individual geral. Recorde que não pode mais ser batido, já que o regulamento olímpico atual só permite que ginastas que completem 16 anos no ano da Olimpíada participem dos Jogos
Foto: Getty Images
No total, Nadia conquistou cinco medalhas em sua primeira Olimpíada. Ela foi ouro na prova individual geral, nas barras assimétricas e na trave, ganhou a prata na competição por equipes e o bronze no solo
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Nadia Comaneci também teve boa participação no Mundial de 1978, em Estrasburgo. A ginasta romena confirmou seu favoritismo e conquistou o ouro na trave
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Nos outros aparelhos, Nadia não conseguiu repetir o bom resultado da Olimpíada. Ela ficou com a prata na disputa por equipes e no salto, mas não levou nenhuma medalha no individual geral e nas barras assimétricas
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No Mundial de 1979, nos Estados Unidos, Nadia contrariou ordens médicas e, mesmo com uma infecção causada por um corte no punho, disputou a prova por equipes na trave, ajudando a Romênia a conquistar sua primeira medalha de ouro em mundiais com a nota 9,95. Após a competição, a ginasta foi internada e passou vários dias no hospital
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Na Olimpíada de 1980, em Moscou, Nadia Comaneci conquistou o ouro na trave e no solo e a prata no individual geral e na competição por equipes
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Em Moscou, Nadia fez sua despedida dos Jogos Olímpicos. A ginasta anunciou sua aposentaria das competições no ano seguinte, com apenas 20 anos
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Mesmo após sua aposentadoria, Nadia se manteve ligada à ginástica artística. Ela trabalhou na Federação Romena de Ginástica entre 1984 e 1989, quando fugiu do país pouco antes da revolução romena, que derrubou o regime comunista de Nicolae Ceaușescu
Foto: Getty Images
Em abril de 1996, Nadia Comaneci voltou pela primeira vez para a Romênia, onde se casou com o ex-ginasta americano Bart Conner, em Bucareste. O casal está junto até hoje e tem um filho de cinco anos
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No ano 2000, Nadia Comaneci foi nomeada uma das atletas do século pela Laureus World Sports Academy
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Nadia Comaneci participa ativamente da organização dos Jogos Olímpicos Especiais, que promove o esporte entre pessoas com deficiência intelectual
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A ex-ginasta também acumula os cargos de cônsul-geral honorária da Romênia nos Estados Unidos, presidente honorária da Federação Romena de Ginástica, presidente honorária do Comitê Olímpico Romeno e membro da Fundação da Federação Internacional de Ginástica
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