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Bahia e Fonte Nova chegam a acordo e renovam contrato por três anos

2 abr 2015 - 14h11
(atualizado às 14h11)
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Após decidir que mandaria seus jogos no Pituaçu, o Bahia chegou a um acordo com o consórcio que administra a Arena Fonte e renovará o contrato por três anos. Nesta quinta-feira, o presidente tricolor, Marcelo Sant’Ana, anunciou que a equipe continuará atuando no estádio.

"O Esporte Clube Bahia, a Fonte Nova Negócios e Participações e o Governo do Estado da Bahia confirmam a renovação do contrato entre o Clube e o Consórcio por três anos. No novo contrato as decisões compartilhadas entre clube e consórcio sobre preço de ingressos, operação de bilheteria e acesso ao estádio em dias de jogos com mando de campo do Esporte Clube Bahia serão compartilhadas".

O presidente explicou os benefícios ao torcedor. "Esta opção busca melhorar a qualidade do serviço oferecido aos torcedores e, progressivamente, transformar a Fonte Nova em nossa casa, local onde somos respeitados, tratados com dignidade e ganhamos títulos. Graças a esta integração, teremos direito a Loja Oficial, Memorial, sede administrativa, Central de Atendimento ao Sócio, vestiário e banco de reservas fixos. Na Fonte Nova, nos tornamos grandes. Através da Fonte Nova, seremos ainda maiores. Os bancos de dados do Bahia e da Arena vão ser sincronizados, facilitando, futuramente, a oferta de benefícios aos sócios e agilizando a entrada destes ao estádio".

Com o novo vínculo, o Bahia poderá lucrar com receitas diretamente relacionadas aos jogos, além da garantia mínima de seis milhões de reais. A porcentagem repassada ao clube pelo contrato de naming rights/oficial supplier também será aumentada. "As receitas de estádio, sem considerar o potencial de crescimento do sócio torcedor, que sai fortalecido após este acordo, já se estabelecem como a segunda maior fonte de renda do clube".

O presidente da Fonte Nova Negócios e Participações, Marcos Lessa, que também esteve presente na coletiva desta manhã, elogiou o mandatário tricolor e celebrou o acordo. "Marcelo Sant’Ana comprou a briga pela torcida, foi até o último minuto. A negociação foi dura, porém respeitosa", disse. "Nós, da Fonte Nova, ficamos felizes. Acredito que este novo modelo é o que deveria ter estado vigente desde o começo".

Marcos Lessa aproveitou também para admitir desculpas as falhas do consórcio. "Estamos tentando melhorar, ampliamos nosso quadro de bilheteria e adquirimos nova tecnologia. Achei que, assim, o torcedor passaria a comprar ingressos antecipadamente, mudaria o perfil, o que não ocorreu. Porém, reconheço que não estamos oferecendo um serviço de excelência".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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