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Despreocupado, Atlético-PR triunfa na Fonte Nova e amplia drama do Bahia

22 nov 2014 - 23h12
(atualizado às 23h23)
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Sem chances de figurar na próxima edição da Copa Libertadores, tampouco ser rebaixado à Segunda Divisão, o Atlético-PR entrou tranquilo no gramado da Arena Fonte Nova, para enfrentar o ameaçado Bahia, em partida válida pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. Atuando com desenvoltura e sabendo usar o desespero mandante, o Furacão conquistou o triunfo, pelo placar de 2 a 1. Os gols visitantes foram anotados por Fahel (contra) e Bady. Henrique descontou para os mandantes.

Com o resultado, o aliviado Rubro-Negro de Curitiba-PR chega aos 50 pontos, trilhando um retrospecto de 14 vitórias, oito empates e 14 derrotas. Por sua vez, o preocupado Esquadrão de Aço, estacionado nas 34 unidades, pode ser rebaixado ainda neste final de semana, com o decorrer da rodada.

O próximo desafio dos sulistas ocorre no dia 30 de novembro, domingo, às 19h30 (de Brasília), diante do Goiás, na Arena da Baixada. Já o Tricolor soteropolitano volta a campo no mesmo dia e horário, para medir forças com o Grêmio, também no Nordeste.

Zero a zero não reflete a movimentação do confronto

Ciente da necessidade do triunfo, o Bahia levou perigo logo em sua primeira investida ofensiva, aos três minutos: Henrique dominou na intermediária e finalizou firme, rente à trave esquerda de Weverton. Com 12 jogados, Rafael Galhardo, lateral que atuou improvisado no meio-campo, recuperou a bola na ponta direita e cruzou na área. O substituto de Kieza chutou duas vezes, mas carimbou o bem posicionado zagueiro Cléberson em ambas tentativas.

A primeira e melhor chance do Atlético-PR apareceu quando o relógio apontou a marca dos 26. Em contragolpe rápido, Marcos Guilherme foi acionado com liberdade no setor direito e invadiu a área. Porém, cara a cara com Marcelo Lomba, finalizou na parte externa da rede. Aos 35, o Esquadrão de Aço reclamou de pênalti: após cruzamento de Railan, Guilherme Santos cabeceou firme e viu a bola desviar na mão de Mário Sérgio, impossibilitando a chegada de Henrique. Porém, o goiano André Luiz de Freitas Castro mandou a partida prosseguir.

Com 42 jogados, Marcos Guilherme dominou no meio-campo e realizou um exímio lançamento para Dellatorre, livre de marcação. Porém, Marcelo Lomba saiu bem do gol para conter a perigosa investida visitante. Dois minutos mais tarde, o Tricolor respondeu em grande estilo: Rafael Miranda dominou na ponta direita e cruzou na medida para Rafael Galhardo. O improvisado testou colocado, mas viu Weverton se esticar no canto esquerdo para espalmar. O participativo meia pelo setor direito, aos 45, finalizou da intermediária, mas viu o arqueiro da representação sulista praticar nova defesa.

Gol contra frustra a Arena Fonte Nova e amplia desespero do Bahia

Insatisfeito, o técnico mandante Charles Fabian sacou o contestado lateral-direito Railan e promoveu a entrada do experiente meia Lincoln. Com o esquema mais ofensivo, o Bahia viu o Atlético-PR criar a primeira chance da etapa complementar, com 11 jogados: após contragolpe bem arquitetado por Natanael na ponta esquerda, Marcelo Lomba finalizou forte da intermediária e exigiu boa defesa de Marcelo Lomba. Três minutos mais tarde, após escanteio bem cobrado por Rafael Galhardo, no setor direito, Fahel cabeceou rente ao ângulo esquerdo de Weverton.

Entretanto, o volante tricolor, que quase inaugurou o placar, foi às redes aos 16 minutos. Porém, contra o próprio patrimônio. Após cruzamento aberto, efetuado por Natanael na esquerda, Fahel acabou pressionado por Willian Rocha e concluiu de ombro para marcar o primeiro do Atlético-PR, em lance marcado pela saída errada de Marcelo Lomba, que acumula vários erros em tal ofício durante a temporada.Quando o relógio apontou a marca dos 25, o Furacão ampliou: Bady recebeu no setor direito, livrou dois marcadores e finalizou com calma e frieza, no canto direito de Marcelo Lomba, que nada pôde fazer. Entretanto, dois minutos mais tarde, o Esquadrão de Aço mostrou que estava vivo e descontou. Aproveitando bom cruzamento rasteiro de William Barbio, Henrique se antecipou à marcação e, de carrinho, balançou a rede.

Aos 31 minutos, o Atlético-PR quase anotou o terceiro: após belo cruzamento de Marcelo Cirino, Marcos Guilherme cabeceou firme, com o gol escancarado. Porém, Titi, em cima da linha, afastou o perigo. Com 36 jogados, o Bahia reclamou veementemente de um pênalti não assinalado por André Luiz de Freitas Castro: aproveitando cruzamento rasteiro, William Barbio ganhou de Cleberson, mas acabou atingido por um carrinho do defensor sulista. O árbitro ignorou e viu, na marca dos 46, Fahel desperdiçar a chance do empate, livre na área e com a meta escancarada, após cruzamento de Lincoln.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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