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Destaque do Baiano, Talisca relembra adolescência sofrida

13 abr 2014 - 21h11
(atualizado às 23h18)
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<p>Autor de seis gols no campeonato, um deles em um Ba-Vi, Talisca pode ser eleito craque da competição</p>
Autor de seis gols no campeonato, um deles em um Ba-Vi, Talisca pode ser eleito craque da competição
Foto: Edson Ruiz / Gazeta Press

Neste domingo, o Bahia ficou no empate por 2 a 2 com o Vitória e garantiu o título do Campeonato Baiano de 2014. Um dos destaques da conquista, o meia Anderson Talisca, não fez uma grande partida no estádio de Pituaçu, mas liderou o Bahia no restante do campeonato e concorre ao prêmio de melhor jogador do estadual, oferecido pela Federação Baiana de Futebol (FBF).

Com apenas 20 anos, Talisca saiu da adolescência há pouco tempo e, após a conquista do estadual, lembrou dos tempos difíceis que viveu em Feira de Santana, cidade em que nasceu. No município que tem a segunda maior população da Bahia, e está localizado a cerca de 100 km de Salvador, o meia do Bahia morou em dois dos bairros mais violentos e precisou a ajuda de um programa social para entrar no futebol. O jogador foi formado pelo Astro, equipe integrada à Fundação de Apoio ao Menor de Feira de Santana (FAMFS), que tem convênio com o Ministério do Esporte. Atualmente, 10% dos direitos econômicos do jogador ainda pertencem à instituição.

"Morei no Aviário e na Rua Nova. Quem é de Feira de Santana sabe como é difícil sair de uma condição assim. Sair de um campo como o da Fazenda do Menor, quando o treinador soltava a bola e dava onze coletes para cada jogador, para a gente fazer um coletivo e ficar longe das drogas, da vida ruim e das más amizades. Graças a Deus fui abençoado e estou aqui", declarou.

Após as ótimas atuações no Campeonato Baiano, Talisca já pode começar a ser avaliado como realidade e não como promessa. O jogador é protagonista da equipe treinada por Marquinhos Santos, depois de ter assumido a titularidade e marcou seis gols no estadual. O jogador, que foi desfalque por lesão no Sul-Americano Sub-20 de 2013, mas campeão meses depois com a Seleção Sub-21 no Torneio de Toulon, tem idade olímpica e é um dos nomes que podem ser levados em consideração pelo coordenador das divisões de base, Alexandre Gallo. Sobre um eventual futuro vestindo a camisa verde e amarela, Talisca desconversa: para ele, jogar bem no Bahia é o mais importante no momento.

"Acho que é continuar fazendo as coisas certas que as oportunidades vem. Estou ciente disso e bem tranquilo. Se eu vou ser convocado novamente, eu não sei, mas acho que a minha parte eu estou fazendo. Meu foco é pensar no Bahia, e seleção é consequência", concluiu.

Fonte: Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra
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