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Investidor da Fonte Nova perde bebida na Copa, mas quer álcool em estaduais

7 abr 2013 - 10h23
(atualizado às 11h38)
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A Copa das Confederações deste ano e a Copa do Mundo de 2014 não foram atrativos para o Grupo Petrópolis decidir investir na Arena Fonte Nova. Como os dois torneios pertencem à Fifa, que é patrocinada pela concorrente Budweiser, a empresa carioca não poderá fazer qualquer propaganda da cerveja Itaipava no período. Mas não se incomoda e já projeta o futuro após a Copa, confiando que a liberação de bebidas alcoólicas nos estádios será mantida.

"Vamos ter que tirar tudo do estádio: o nosso nome, as placas de publicidade... Afinal, uma concorrente nossa já comprou o evento e, inclusive, pagou caro por isso. Mas a gente já sabia disso antes de fechar o contrato com a Fonte Nova", minimizou Douglas Costa, diretor de mercado do Grupo Petrópolis.

Da demolição à conclusão; conheça detalhes da Arena Fonte Nova:

Segundo o empresário, o público que frequentará a Copa de 2014 não é aquele que a Itaipava pretende atingir em Salvador. "Queremos ganhar mercado na Bahia, instalando fábricas aqui, onde a concorrência está dominando tudo. Para isso, precisamos estar no dia a dia do torcedor baiano, e não no dos turistas que virão para cá no Mundial. Faremos isso com os jogos locais e os shows realizados na Arena Fonte Nova", projetou Costa.

A Copa do Mundo, por outro lado, trouxe compensações para o Grupo Petrópolis. A empresa desembolsou um valor menor (R$ 10 milhões ao ano, durante uma década, com prioridade de extensão de contrato) pelos direitos de nome da Fonte Nova. E, no futuro, poderá lucrar indiretamente com as vendas de garrafas de Budweiser no estádio durante o Mundial.

Graças à Lei Geral da Copa, a comercialização de bebidas alcoólicas está garantida nos eventos da Fifa no Brasil. Para Franck Alcântara, presidente da Arena Fonte Nova, não há razão para a liberação que contraria uma norma estadual não ser adotada também após 2014. "Com a proibição de venda de cerveja nos estádios, os torcedores ficam se embriagando nos arredores até o último momento. Um estudo já provou que isso é pior, que só provoca mais casos de violência. O que precisamos fazer é controlar o consumo, educar", argumentou.

Por razões óbvias, Douglas Costa concorda com o discurso do mandatário da Fonte Nova. "Por que uma regra só vai valer para a Copa? Tudo voltará a ser como era antes depois?", contestou. A confiança do Grupo Petrópolis em reverter a norma que prevê a proibição da venda de bebidas alcoólicas nos estádios é grande. O contrato com a Fonte Nova já prevê até exclusividade no comércio do produto dentro da arena.

"Apostamos na liberação", afirmou Costa, sem hesitar, vislumbrando até que a questão seja resolvida logo após a Copa das Confederações. "Há estudos que já mostraram que a venda de bebidas alcoolicas é pior quando feita exclusivamente fora do estádio", reforçou o diretor de mercado do Grupo Petrópolis.

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