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Kleina relembra Palmeiras e pede tempo para Gareca

17 ago 2014 - 07h33
(atualizado às 11h58)
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<p>Gilson Kleina teve passagens de altos e baixos no Palmeiras</p>
Gilson Kleina teve passagens de altos e baixos no Palmeiras
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Gilson Kleina voltou à capital paulista pouco mais de três meses depois de ter sido demitido pelo Palmeiras. Ao término do empate por 1 a 1 contra o Corinthians, em sua estreia pelo Bahia, na noite de sábado, o treinador lamentou por não ter recebido tantos reforços quanto Ricardo Gareca vem ganhando, mas espera que seu antigo clube tenha paciência com o argentino.

"Não tive a sorte de ter o investimento que eles tiveram para contratações, e, comigo, se machucaram jogadores importantes", comentou Kleina, vendo, de longe, chegarem Tobio, Allione, Mouche e Cristaldo, todos argentinos pedidos por Gareca. "É necessário dar tempo para os profissionais que chegaram. Vieram de outro país e precisam ser abastecido de informações, o futebol brasileiro é bem diferente", defendeu.

O Palmeiras não vence há oito rodadas no Campeonato Brasileiro e só somou um ponto em cinco jogos no torneio sob o comando de Gareca, exatamente a distância do time para a faixa de descenso. A equipe enfrenta o São Paulo às 16 horas (de Brasília) deste domingo, no Pacaembu.

Kleina chega ao Bahia falando em título da Sul-Americana:

Kleina encerrou passagem de quase dois anos no Verdão após perder do Sampaio Corrêa, no Maranhão, pela Copa do Brasil, a terceira seguida naquele momento. Na trajetória no clube, falhou ao tentar evitar o rebaixamento no Brasileiro de 2012, não conseguiu cumprir as metas de título nos Paulistas de 2013 e 2014 e foi eliminado precocemente na Libertadores e na Copa do Brasil de 2013, mas sente que cumpriu os objetivos ao ser campeão da Série B do Brasileiro no ano passado.

"Passei por três reconstruções dentro do Palmeiras, e o maior mérito foi a reconstrução. No momento em que conseguimos mobilizar e colocar todos em condições, fizemos uma boa Série B. Neste ano, não fomos para a final do Paulista e isso foi o maior desgaste, por uma fatalidade em que perdemos jogadores importantíssimos. Para o Brasileiro, a diretoria estava tentando trazer reforços, mas não estava conseguindo e tivemos dificuldades. Poderíamos corrigir na parada, mas a torcida é exigente", lamentou, agradecido pela oportunidade.

"A diretoria e jogadores me respeitaram e sempre fomos transparentes com o torcedor neste Palmeiras que será centenário no dia 26. Querendo ou não, marcamos uma pequena história lá. Mas, hoje, estamos focando nas cores do Bahia. O Palmeiras me colocou em um patamar de maturidade, me credenciou para trabalhar em qualquer clube do Brasil", declarou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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