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Rodrigo Pastana se defende de acusações de processo por improbidade

31 jul 2014 - 15h47
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O novo diretor de futebol do Bahia, Rodrigo Pastana Junqueira, chega ao clube com um processo de improbidade administrativa na bagagem. A suspeita é de irregularidade no convênio entre a prefeitura de Barueri e o Grêmio Barueri Futebol Ltda, do qual Pastana foi sócio entre junho de 2008 e maio de 2011.

"O processo de improbidade se deu em 2006 por um erro jurídico da prefeitura, tanto que o atual prefeito (Gil Arantes) como o ex-prefeito (Rubens Furlan) estão no mesmo processo devido ao erro jurídico da prefeitura no convênio", disse o executivo, durante coletiva no Fazendão.

"Antes de existir o Grêmio Barueri Futebol Ltda, era Grêmio Recreativo Barueri. Era uma ONG que se tornou clube associativo e depois clube empresa. Na verdade, tudo que aconteceu foi por erro de objetivo jurídico".

A ação do Ministério Público de São Paulo aponta indícios de uso de verba pública de modo irregular para pagamento de salários de atletas, principalmente. Por isso, oito investigados e duas empresas estão com bens bloqueados.

Além de Rodrigo Pastana e dos outros cinco sócios do Grêmio Barueri, incluindo seu pai, Walter Jorqueira Sanches, ex-secretário de Esporte de Barueri, respondem o atual prefeito da cidade, Gil Arantes, e seu antecessor, Rubens Furlan.

A Grêmio Talentos e Representações Ltda apresenta os mesmos seis sócios da Grêmio Barueri Futebol Ltda, o que levantou suspeitas por parte do judiciário. Segundo documento da Junta Comercial de São Paulo (Jucesp), a empresa, fundada em maio de 2009, trabalha com "agenciamento de profissionais para atividades esportivas, culturais e artísticas". O documento também aponta que Pastana fez parte do quadro de sócios da Grêmio Talentos até março deste ano.

"Como era clube empresa, a gente só recebia o pró-labore pelo Grêmio Barueri Ltda, e a divisão de lucros, a gente tirava da Grêmio Talentos, que era apenas quando vendia jogadores. Ela nunca teve como objetivo agenciar atletas".

O dirigente explicou que a empresa "detia os ativos do clube e, por exemplo, emprestava nota para pagamento de imagem de atletas, principalmente quando a gente mudou de Barueri para Prudente. Mas ninguém nunca teve procuração, nunca agenciou atleta".

A mudança de cidade aconteceu em janeiro de 2010. Em maio de 2011, o clube, já denominado Grêmio Prudente, foi vendido ao empresário Domingos Britto. "Quando foi vendido, o maquinário e os direitos econômicos dos atletas ficaram com a Grêmio Talentos. E isso posso falar abertamente. Atletas como Fernandinho, Leandro Castán, Ralf. Quando, por exemplo, o maquinário foi vendido ao Criciúma, a nota dada neste ativo era da Grêmio Talentos, mas nada sobre agenciamento".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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