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Balotelli revela lado humano em ligação com a Bahia

Mesmo com a Itália eliminada, protagonista da Azzurra mostra seu lado solidário e carinho em ações sociais

26 jun 2014 - 08h00
(atualizado às 10h04)
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Protagonista do gol que deu a vitória à Itália sobre a Inglaterra por 2 x 1 na partida de estreia da Azzurra na Copa do Mundo, em Manaus, Mario Balotelli, 23 anos, mostrou a que veio, mesmo com sua seleção eliminada precocemente. O atleta, porém, não dá só o que falar na Seleção Italiana ou como centroavante do Milan. Com uma história de vida emocionante, Balotelli é o primeiro afrodescendente a representar a Itália em grandes competições do mundo da bola. 

Vivendo em um continente de maioria branca, o jogador de ascendência ganesa e nascido na Itália sofre frequentemente com o racismo. Dado para adoção em 1993, aos 3 anos, o atacante foi criado pela família Balotelli, mas só conseguiu tirar a cidadania italiana aos 18 anos.

Embora sua história seja cercada de polêmicas, Balotelli – ou Super Mario, como também é chamado – revela um lado solidário e carinhoso, por meio de suas ações sociais. Com uma forte ligação com Salvador, na Bahia, o astro é padrinho do projeto social Arte e Lavoro, mantido por italianos no bairro de Mata Escura. Criada em 2006, a ação proporciona aulas e cursos de artes (pintura, artesanato, mosaico, vidraçaria) visando à inserção de jovens carentes no mercado de trabalho.

Em junho do ano passado, o jogador construiu uma empresa de energia solar na Bahia para contratar jovens e adolescentes de áreas menos favorecidas de Salvador e Itabuna. A ideia é que eles participem de cursos para aprender a criar painéis solares no projeto Mata Escura Rumo Novo, com o qual o atacante colabora, para depois serem contratados pelo empreendimento.

Na mesma região, Balotelli e sua família adotiva ajudam financeiramente e divulgam a Associação das Comunidades da Paróquia e Mata Escura e Calabetão (Acopamec). Além disso, ele participa da adoção à distância de cinco crianças que moram nas duas sedes da associação, em Mata Escura e Itapuã.

Mas os projetos e associações sediados na Bahia não são os únicos beneficiados pela ajuda do atleta. Super Mario contribui ainda com os Médicos sem Fronteiras; ajudou na construção de uma escola para crianças no Sudão, na África; apoia o trabalho de reabilitação na Associação Casa do Sol, na comunidade italiana de Curtatone; e participa de diversas campanhas contra o racismo.

Sobra, ainda, um tempinho para o romantismo: na madrugada de 10 de junho, o atleta pediu a modelo belga Fanny Neguesha em casamento em Mangaratiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro, onde a Seleção Italiana se concentrou para os jogos da Copa do Mundo.

Fonte: Dialoog Comunicação
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