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Adrianinha se aposenta da Seleção e projeta carreira como técnica

1 out 2014 - 20h14
(atualizado às 20h26)
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A derrota para a França nas oitavas de final do Campeonato Mundial, nesta quarta-feira, foi a última partida da armadora Adrianinha pela Seleção Brasileira feminina de basquete. A atleta de 35 anos de idade anunciou sua aposentadoria da equipe após a eliminação nacional com derrota por 61 a 48.

Esta é a segunda vez que Adrianinha anuncia sua saída da Seleção Brasileira. Ela já tinha feito o mesmo depois dos Jogos Olímpicos de Londres-2012, mas resolveu retornar a pedido do técnico Luiz Augusto Zanon, que queria sua experiência na renovada equipe que foi ao Mundial.

"Dessa vez o anúncio é para valer. Agora estou com 35 anos, tenho uma filha de oito anos e quero ter mais um filho. Agora é a vez dessa meninada que está vindo aí. Elas demonstraram dedicação e que podem crescer muito e evoluir. Para mim foi uma honra ter participado nesses dois anos do começo do processo de renovação", contou a armadora, que saiu de quadra chorando.

Ainda como uma promessa, Adrianinha integrou a Seleção Brasileira que conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000. Ela ainda disputou Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012, além dos Campeonatos Mundiais de 2002, 2006, 2010 e 2014. Foram 127 jogos e 1.113 pontos marcados com a camisa do time nacional.

"Nesses anos dedicados a Seleção Brasileira levo só coisas boas. Foi com a seleção que conheci minha melhor amiga, a Alessandra, e onde eu tive muitas experiências gratificantes. Foi por causa da Seleção que realizei o sonho de jogar na WNBA. Só tenho a agradecer tudo que a Seleção me deu", afirmou.

Por enquanto, a aposentadoria é apenas do time do Brasil, já que a atleta disputará a temporada 2014/2015 da Liga de Basquete Feminino pelo América, equipe de Pernambuco. Adrianinha, no entanto, já se prepara para se manter no esporte quando deixar as quadras.

"Quero aprender a ser técnica e ensinar basquete. Já fiz dois Cursos da Escola de Treinadores da CBB e estou fazendo um curso no COB e vou me preparar para todas as oportunidades que aparecerem, seja de técnica ou trabalhando em uma Confederação ou no COB. O basquete feminino precisa de mais gente lutando pela gente. E é para isso que vou me dedicar agora", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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