Após vitória sobre Brasil, americanos criticam início lento e exaltam LeBron
A imprensa americana não se empolgou com a vitória por 80 a 69 da seleção masculina de basquete dos Estados Unidos sobre o Brasil, em amistoso realizado em Washington na noite desta segunda-feira. Entre críticas para o início lento da equipe e ironias para quem compara o time ao histórico Dream Team de 1992, os jornais do país em geral elogiaram a atuação do ala LeBron James, autor de 30 pontos.
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"Homens dos EUA ficam descuidados na vitória contra o Brasil", titula o site do Los Angeles Times. Em um dos textos mais críticos da exibição do comandados de Mike Krzyzewski, o diário publica que "o que aconteceu no Verizon Center dá a certeza de manter os antigos membros do Hall da Fama gritando sobre quão melhor eles foram".
Recentemente, astros do time campeão olímpico em Barcelona 1992 como Michael Jordan ironizaram a comparação de Kobe Bryant, que afirmou que o time atual poderia bater aquele que se consagrou na Espanha.
O periódico classificou o resultado como "menos que impressionante" e destacou que as dificuldades "vieram com um time que tem três irmãos da NBA (os pivôs Nenê, Tiago Splitter e Anderson Varejão), mas não é esperado que brigue por uma medalha em Londres no mês que vem".
"EUA passam pelo Brasil, mas sofrem¿, escreve, por sua vez, o New York Times, avaliando que a presença seleção americana "provoca menos medo que outras".
O jornal ainda destacou o "início pouco firme" da equipe mandante, que teve um "mau começo" também segundo o site da rede NBC. A emissora avalia que LeBron James ajudou o time a superar "uma desvantagem de dez pontos" para vencer sua última exibição em casa antes da Olimpíada de Londres.
O diário Washington Post lembra que o Brasil "silenciou o público no Verizon Center" no início do confronto, apontando que os torcedores "talvez esperassem que a seleção dos EUA não seria testado em seu caminho rumo a uma medalha de ouro em Londres".
O Usa Today também mostrou dúvidas após o triunfo, lembrando que, embora uma vitória por dois dígitos de diferença "nunca é algo que você queira devolver", o Brasil mostrou que a boa altura dos pivôs Nenê, Splitter e Varejão "pode ser o calcanhar de Aquiles" dos americanos. O diário lembra que a Espanha, atual vice-campeã olímpica, tem em seu garrafão Serge Ibaka e os irmãos Pau e Marc Gasol.
O diário New York Post, por outro lado, foi mais otimista e destacou que "o mais alto Brasil não deu jogo para os atléticos EUA", lembrando que os anfitriões controlaram a desvantagem na altura. A publicação elogia a equipe comandada pelo argentino Ruben Magnano, classificando-a entre "as cinco ou seis melhores do mundo e uma legítima ameaça por uma medalha em Londres".
