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Basquete argentino tenta se reinventar para dar à luz nova geração

30 set 2014 - 22h11
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Com o começo de uma nova temporada na Liga Nacional nesta semana, o basquete argentino iniciou um caminho em direção a uma renovação daquele histórico grupo de jogadores que conseguiu o ouro olímpico em Atenas, há dez anos, mas que, envelhecido, caiu já nas oitavas de final do Mundial de 2014 diante do Brasil.

Sem figuras consagradas no campeonato nacional, a Argentina vê seus principais nomes no basquete brasileiro, na Europa ou na NBA e agora procura reacomodar suas fichas pensando no próximo desafio, fazer uma equipe forte para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Após a eliminação precoce no Mundial na Espanha, a 'Albiceleste' entrou em processo de aprofundamento da renovação. A Liga Nacional, fundada em 1985 pelo pioneiro León Najnudel, foi sempre uma fonte inesgotável de promessas. A edição 2014/2015 não deverá ser diferente e terá três joias que perderam para o Brasil em setembro: Marcos Delía, de 22 anos, e Matías Bortolin e Tayavek Gallizzi, de 21.

Dos quatro argentinos da NBA, só o capitão Luis Scola tem garantida sua continuidade na seleção Manu Ginóbili, Pablo Prigioni e o lesionado Carlos Delfino são uma incógnita, embora tudo indique que não voltarão a vestir a camisa azul e branca.

Os mais experientes, com experiência na seleção, ainda pretendem esgotar suas últimas temporadas em alto nível. São os casos de Leonardo Gutiérrez, Rubén Wolkowyski, Gabriel Fernández e Paolo Quinteros.

Com seus principais alas no exterior, casos de Nicolás Laprovíttola, campeão intercontinental pelo Flamengo, e Facundo Campazzo, no Real Madrid, a atenção dos argentinos estão voltadas para as posições de ala-pivô e pivô.

Quanto á seleção, a Confederação Argentina de Basquete (CABB), que vem sofrendo intervenções desde a saída de Germán Vaccaro da presidência devido a irregularidades, precisa procurar uma reorganização geral e definir o novo técnico. Julio Lamas, que estava no cargo desde 2010, está de saída.

A opção mais firme é o retorno de Sergio Hernández, embora haja quem aposte na juventude de Nicolás Casalánguida, que dirigiu a seleção B do país no último Sul-Americano, na Venezuela.

Além dos nomes, o basquete argentino procura ratificar uma identidade e gerar uma nova equipe surgida da Liga Nacional, com o objetivo de se manter na elite da modalidade.

EFE   
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