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Basquete dos EUA prefere ouro a rótulo de "Time dos Sonhos"

27 jul 2012 - 17h59
(atualizado às 18h55)
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Repleta de estrelas, a seleção masculina de basquete dos EUA preferia não receber o rótulo de "Time dos Sonhos", mas sim encontrar sua própria identidade como vencedora do ouro olímpico na Olimpíada de Londres.

LeBron James reconhece superioridade da equipe campeã em 1992: "não nos comparamos a eles"
LeBron James reconhece superioridade da equipe campeã em 1992: "não nos comparamos a eles"
Foto: Getty Images

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Muito se tem falado sobre como o time, que tem vários talentos de ponta da NBA, Liga Americana de basquete, se compara com o "Dream Team" original dos Jogos de 1992, que incluía 11 futuros jogadoras do Hall da Fama.

"Time dos Sonhos? Não nos comparamos a eles", disse LeBron James nesta sexta-feira. "Eles foram um grande time, e sentimos que também podemos nos tornar um grande time, fim da história."

Os norte-americanos são favoritos com folga para repetir o triunfo dos Jogos de Pequim, em 2008, no torneio que começa no domingo, mas não subestimam o desafio das outras 12 seleções.

A Espanha, vice-campeã na China, a Argentina, campeã de 2004, o Brasil e a França, que irá enfrentar os EUA no domingo, têm vários talentos oriundos da NBA e uma coesão que pode preocupar os norte-americanos.

Embora seja um time de notáveis como James, Kobe Bryant e Kevin Durant, o técnico Mike Krzyzewski descartou comparações com a equipe de 1992, que contava com Michael Jordan, Magic Johnson e Larry Bird e inaugurou a era de jogadores da NBA competindo na Olimpíada.

"Não nos consideramos o "Time dos Sonhos", mas o time dos Estados Unidos. Acho que só houve um "Time dos Sonhos", declarou Krzyzewski, que foi técnico assistente da seleção de 1992, em Barcelona.

Aquela equipe passeou por seus oito jogos com uma vantagem média de 43 pontos, mas o técnico dos EUA disse que o nível de competição ficou mais duro desde então.

"É muito mais puxado agora do que em 2008", afirmou Krzyzewski. "E será mais duro em 2016, porque o mundo continua melhorando". "Temos que nos preparar muito, sabemos que podemos ser derrotados e nos preparamos dessa maneira."

Um total de 38 jogadores da NBA estão nas seleções de 2012, 10 a mais que quatro anos atrás. Outros 16 que já foram da Liga Americana também estão nos times que competirão em Londres.

Tirando o time dos EUA, a França é quem mais tem jogadores da NBA: seis, entre eles Tony Parker, do Spurs, que Krzyzewski chamou de "um dos melhores armadores do mundo".

A Espanha vem a seguir com cinco jogadores, incluindo o trio de gigantes Pau Gasol, do Los Angeles Lakers, seu irmão Marc, do Memphis Grizzlies, e Serge Ibaka, do Oklahoma City Thunder, na dianteira.

O Brasil e a Argentina têm quatro jogadores da NBA em suas equipes.

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