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Brasil encara anfritrião e outros dois rivais de peso no grupo A do Mundial

28 ago 2014 - 15h14
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O grupo A do Campeonato Mundial de basquete masculino, que terá a seleção brasileira, é o mais próximo do que se pode caracterizar como "da morte", graças a presença da anfitriã Espanha, da França, atual campeã europeia, e da perigosa Sérvia.

Os comandados de Rubén Magnano querem voltar a colocar o país entre os protagonistas do basquete mundial, mantendo a boa fase iniciada com o quinto lugar nos Jogos Olímpicos, disputados em Londres, dois anos atrás.

A caminhada rumo ao principal torneio de seleções, no entanto, deixou muitas interrogações, já que o Brasil acabou no último lugar em sua chave no classificatório das Américas. Com isso, a vaga no Mundial só veio por causa da possibilidade de quatro seleções se garantirem por meio de convite.

Para a competição, os principais jogadores brasileiros que atuam na NBA, Nenê, Anderson Varejão e Thiago Splitter confirmaram presença, se juntando a Marcelinho Huertas, Rafael Hettsheimeir e Alex Garcia. A experiência da equipe, aliás, é considerada o grande trunfo para avançar.

Na preparação para o Mundial, a seleção passou por muitos altos e baixos, que viraram motivo de preocupação. Na derrota sofrida para os Estados Unidos por 95 a 78, por exemplo, houve bons momentos, mas a impressão é que os comandados de Magnano conseguiram aumentar o ritmo quando os rivais relaxavam.

Já em amistoso contra a Lituânia, o alerta vermelho foi aceso. Contra um rival forte, a equipe chegou a abrir 17 pontos, mas levou a virada e perdeu por 64 a 61. Depois disso, contra a Eslovênia, mesmo com a vitória por 88 a 84, a avaliação foi ruim, já que uma vantagem de 19 pontos foi entregue em poucos instantes.

Uma das muitas dificuldades que o Brasil terá que encarar no Mundial é a de dividir chave com o país-sede, Espanha. Vice-campeões olímpicos, os donos da casa tentarão se recuperar da precoce eliminação nas quartas de final da última edição da competição, em que eram considerados favoritos.

A seleção espanhola chega para a competição com força máxima, contando com os irmãos Pau e Marc Gasol, Serge Ibaka, Ricky Rubio, Rudy Fernández, Juan Carlos Navarro, todos comandados por Juan Antonio Orenga.

Força do grupo A do Mundial que aparece como grande incógnita, a França, atual campeã europeia, tentará provar que há vida sem o armador Tony Parker, MVP do último EuroBasket. O jogador do San Antonio Spurs pediu dispensa da seleção e não participará da competição.

Outro atleta a desfalcar os donos do continente será o pivô Alexis Ajinça, do New Orleans Pelicans, com isso, o ala Nicolas Batum, do Portland Trail Blazers, passa a ser a grande esperança da equipe para conquistar um bom resultado.

Já a Sérvia, que eliminou a Espanha do último Mundial, em que ficou na quarta posição, ainda luta para recuperar um de seus principais jogadores, o armador Milos Teodosic, que ficou fora de parte dos amistosos preparatórios por causa de uma lesão no tornozelo.

Para piorar, o pivô Nenad Krstic também não está 100% por causa de problema físico no joelho, aumentando a dor de cabeça para o técnico Aleksandar Dordevic. Antes disso, a seleção sérvia já havia perdido o ala Nemanja Nedovic, do Golden State Warriors.

Correndo por fora, tendo como maior objetivo avançar da primeira fase do Mundial, estão as seleções de Egito e Irã. Africanos e asiáticos, no entanto, deverão se limitar a brigar pela quinta colocação.

EFE   
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