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Casa Branca repreende visita de Rodman à Coreia do Norte

5 mar 2013 - 11h04
(atualizado às 13h19)
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A recente visita do ex-astro da NBA, Dennis Rodman, a Coreia do Norte não agradou a Casa Branca, que afirmou, por meio do porta-voz Jay Carney, que o país asiático deveria se preocupar com o bem estar de seus cidadãos e não focar em eventos com celebridades esportivas.

Estados Unidos e Coreia do Norte vivem relações diplomáticas conturbadas e algumas declarações positivas do astro norte-americano ao país asiático não foram bem vistas pelo governo norte-americano.

Depois de assistir a um jogo dos Harlem Globetrotters ao lado do ditador Kim Jong-un, Rodman reforçou sua admiração pelo norte-coreano provocando uma reação da Casa Branca.

"O avô dele e o pai dele foram grandes líderes. O país gosta dele. Ou melhor, não gosta, ama-o. O país o ama e eu também amo esse cara", declarou o polêmico Dennis Rodman, antes de embarcar de volta para os Estados Unidos.

A situação constrangedora causada por Rodman não parou por aí. O ex-jogador de basquete afirmou que Kim Jong-um gostaria que o presidente Barack Obama o ligasse. A Casa Branca respondeu que Estados Unidos e a Coreia do Norte têm canais diretos de comunicação e continuará a usá-los.

Obama é fã de basquete e torcedor do Chicago Bulls, time pelo qual Dennis Rodman foi três vezes campeão, em 1996, 1997 e 1998, época em que atuou ao lado da lenda Michael Jordan.

As polêmicas não são novidades na careira de Rodman, que já foi preso por dirigir alcoolizado e também participou do programa Celebrity Rehab com Dr. Drew, um reality show norte-americano, cuja atração é a recuperação de pessoas com dependência química.

O ídolo dos anos 90 também foi considerado falido pela publicação norte-americana Los Angeles Times, no ano passado. Segundo o jornal, Rodman devia US$ 800 mil, em pensões atrasadas dos filhos com sua ex-mulher Michelle.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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