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CBB pleiteia mesmo apoio do futebol a campeões mundiais de basquete

23 mai 2013 - 17h32
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Beneficiados pela Lei Geral da Copa, os protagonistas dos três primeiros títulos mundiais de futebol foram indenizados e podem garantir o pagamento de aposentadoria vitalícia. Na esteira do apoio aos boleiros, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) pleiteia o mesmo reconhecimento aos campeões mundiais de 1959 e 1963.

Um dos integrantes do time de 1963, Benedito Cícero Tortelli, mais conhecido como Paulista, apresentou a Carlos Nunes, presidente da CBB, as reivindicações de seus companheiros. Em seguida, o dirigente encaminhou um pedido aos ministros Aldo Rebelo (Esporte) e Garibaldi Alves (Previdência).

"Solicitamos que os campeões mundiais de basquete de 1959 e 1963 recebam o mesmo tratamento que foi dados aos jogadores de futebol no que diz respeito ao ‘Vale Campeão’", explicou Carlos Nunes à Gazeta Esportiva.net por meio da assessoria de imprensa da CBB.

No total, 51 ex-jogadores dos títulos alcançados pelo futebol em 1958, 1962 e 1970 ou seus sucessores legais receberam R$ 100 mil como uma espécie de indenização, já que na época os atletas eram impedidos de contribuir com a previdência. Mediante apresentação de documentação atualizada, os veteranos ainda requerem uma pensão de R$ 4,1 mil.

Bicampeão mundial em 1959 e 1963, Wlamir Marques, um dos líderes de sua geração, pediu a colaboração da CBB para obter o mesmo reconhecimento dispensado pelo governo federal aos jogadores de futebol em matéria publicada pela GE.net no último dia 29 de abril."Precisamos da colaboração de uma entidade forte, como a CBB ou o COB. O Wlamir pedir não adianta nada. Se o Carlos Arthur Nuzman e o Carlos Nunes interferissem, teríamos uma potência por trás", declarou. "Se os ex-jogadores de futebol têm direito aos benefícios, por que a gente não tem?", indagou.

A Seleção Brasileira de basquete conquistou seu segundo título mundial no dia 25 de maio de 1963. Perto do cinquentenário do feito, Carlos Nunes, presidente da CBB, reivindica que os protagonistas do bicampeonato recebam o mesmo tratamento dispensado aos boleiros.

"Na nossa opinião, uma excelente iniciativa do Governo que deveria ser compartilhada com os campeões mundiais de basquete, que estão completando 50 anos da conquista histórica do bicampeonato de 1963. Nossos atletas fizeram muito pelo desenvolvimento do esporte no Brasil e sempre honraram o país nas competições internacionais", disse.

Os benefícios concedidos aos ex-jogadores de futebol abrem precedente não apenas aos veteranos do basquete, mas também a nomes como Maria Esther Bueno, ganhadora de 19 Grand Slams entre 1958 e 1968, e Éder Jofre, campeão mundial no boxe por diferentes associações.

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