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COB lamenta caso Iziane: "cortar um dedo para não perder a mão"

20 jul 2012 - 15h12
(atualizado às 16h57)
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Em entrevista ao Terra, durante a estreia do estúdio no Parque Olímpico de Londres, Marcus Vinícius Freire, Superintendente Executivo de Esportes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e Bernard Rajzman, Chefe da Missão Brasileira em Londres, lamentaram o corte da ala Iziane, da Seleção Brasileira feminina de basquete. A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) confirmou nesta sexta-feira, alegando motivo de indisciplina para a tomada da decisão.

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Segundo o Lance!, Iziane teria levado o namorado para o quarto da concentração da Seleção na França e isso teria motivado a decisão. Questionado sobre a proibição de levar namorado para o quarto, Marcus Vinícius disse que a decisão é feita exclusivamente por cada confederação.

"Até a chegada aqui (Londres), qualquer administração é feita pela confederação. Hortência é a diretora de basquete feminino e se achou que estava fora da norma, decidiu lá".

Ainda sobre o caso, Freire lamentou o fato e lembrou que isso acontece em esportes coletivos, citando como exemplo os Jogos Olímpicos de 1984, quando, ele, Bernard e José Montanaro, integravam o time que acabou com a medalha de prata no vôlei masculino.

"Sentimos muito. É uma atleta importante e poderia fazer diferença nesse time, mas a gente entende. Eu e o Montanaro (que participava dos estúdios de São Paulo) viemos de esporte coletivo, tivemos nossa diferença no grupo de prata. Em esporte coletivo às vezes tem que cortar o dedo para não perder a mão", finalizou.

Bernard reforçou a orientação de que os próprios membros da confederação tinham liberdade para decretar o corte, e lamentou o Brasil ficar com uma atleta a menos no plantel.

"Iziane nos foi comunicada que foi cortada por uma questão de indisciplina. Eu desconheço, todos desconhecemos e é uma novidade para nós. Acatamos e entendemos quem tem que resolver é o treinador, comissão técnica e a respectiva confederação".

Sobre o número de atletas, o dirigente confirmou que o Brasil ficará com uma atleta a menos na equipe. "Também foi colocado que, de fato, não tem condição de prazo para inscrever outro atleta. A inscrição defintiva era até o dia 11. Caso ela tivesse se machucado, comprovadamente por um laudo médico, aí sim teria até o dia do congresso técnico do esporte, que no caso do basquete deve ser 3 ou 4 dias antes da Olimpíada, para fazer a substituição, depois disso acabou. Como é indisciplina o Brasil perdeu uma atleta, só jogará com 11."

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Bernard (à esq.) e Marcus Vinícius participaram da inauguração do estúdio Terra no Parque Olímpico
Bernard (à esq.) e Marcus Vinícius participaram da inauguração do estúdio Terra no Parque Olímpico
Foto: Henrique Kawamura / Terra
Fonte: Terra
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