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Defesa explica vitória brasileira, mas lance livre preocupa

30 ago 2014 - 17h59
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<p>Marcelinho Huertas espera melhora do Brasil, mas gostou do que viu</p>
Marcelinho Huertas espera melhora do Brasil, mas gostou do que viu
Foto: Jorge Guerrero / AFP

Após a difícil vitória deste sábado da Seleção Brasileira de basquete na partida de estreia do Mundial contra a França, jogadores da equipe e o técnico Ruben Magnano elogiaram o trabalho defensivo do Brasil que levou o time a virar o jogo após terminar o primeiro quarto perdendo por sete pontos. No final da partida, o Brasil ganhou por 65 a 63.

“Embora a partida tenha começado um pouco difícil, a gente teve cabeça para superar o começo de um primeiro quarto muito atípico. Defensivamente a gente começou a se impor, pegar o primeiro passe, dificultar um pouco o trabalho deles e começamos a correr no contra ataque. [...] A partir do momento que a gente passou na frente, começou a administrar o jogo e levamos até o final”, analisou o ala Marquinhos, um dos jogadores mais utilizados pelo treinador brasileiro.

Essa também foi a conclusão de Marcelinho Huertas, cestinha da partida com 16 pontos. Para o armador brasileiro, o time “teve paciência” e “soube controlar o jogo” para manter o resultado favorável até o final da partida. Magnano afirmou, em coletiva de imprensa após o final do encontro contra a França, que o jogo foi duro, mas que ele já esperava uma partida assim por ser a primeira do torneio.

Outro destaque da partida deste sábado foi o armador reserva da Seleção, Raulzinho Neto. O jogador que atua na liga espanhola de basquete substituiu Huertas no começo da partida após um início ruim do armador e liderou o time em quadra na virada sobre a seleção francesa, dando tempo de descanso para Marcelinho. Após a partida, Huertas não poupou elogios ao seu companheiro de posição: “O Raul está pronto para jogar qualquer jogo, nós confiamos nele”.

Uma das principais carências do Brasil nos amistosos pré-Mundial, o jogo exterior brasileiro apontou sinais de melhoras neste primeiro confronto e, segundo o ala Marquinhos, o aproveitamento de chutes de fora tende a melhorar. “O Ruben [Magnano] tem passado isso muito pra gente, de ficar atento para meter essas bolas, que pode facilitar o trabalho dos pivôs. [...] As bolas começaram a cair e eu acho que vão seguir caindo”, comentou o jogador.

Apesar da vitória, o aproveitamento de lances- ivres da seleção brasileira continua a decepcionar tanto ao treinador como aos próprios jogadores. Na partida de estreia, o Brasil acertou 58% dos arremessos e a França 81%. “A gente tem que melhorar, estamos treinando e fazendo todo o possível. Infelizmente na hora de precisa, não está caindo. Mas hoje a gente teve cabeça e o importante é que saímos com a vitória”, concluiu Marquinhos.

Fonte: Terra
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