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Desfalcados, EUA encaram grupo tranquilo na fase de grupos do Mundial

28 ago 2014 - 15h14
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Desfalcados de estrelas como LeBron James e Kevin Durant, os Estados Unidos não deverão encontrar dificuldades no grupo C do Campeonato Mundial de basquete, em que haverá reedição da final da última edição do torneio, contra os agora enfraquecidos turcos.

Além dos vice-campeões de 2010, derrotados por 81 a 64 em Istambul, compõem a chave Finlândia, Nova Zelândia, República Dominicana e Ucrânia. Nenhuma destas seleções, contudo, deverá ameaçar a supremacia dos americanos.

Para a competição, a equipe treinada por Mike Krzyzewski, o 'Coach K', sofreu com desfalques. Primeiro de jogadores sem contrato no fim da última temporada da NBA, como Kevin Love e LeBron James, que trocaram Minnesota Timberwolves e Miami Heat, respectivamente pelo Cleveland Cavaliers.

O ala Kawhi Leonard, do San Antonio Spurs, que foi MVP nas finais da NBA, e os alas-pivôs LaMarcus Aldridge, do Portland Trail Blazers, e Blake Griffin, do Los Angeles Clippers, por diferentes motivos, também recusaram convocação.

Um dos únicos superastros que aceitaram o "sacrifício" de trocar as férias pelo período de treinos e jogos com a seleção, Durant, do Oklahoma City Thunder, começou a trabalhar com o grupo, mas acabou voltando atrás, pedindo liberação.

Para piorar, ainda nos primeiros dias de preparação, o ala Paul George, do Indiana Pacers, sofreu grave lesão. O jogador quebrou a perna durante um jogo exibição envolvendo os convocados para a primeira etapa das atividades visando o Mundial.

Assim, o grande astro da equipe passou a ser o armador Derrick Rose, do Chicago Bulls. Aos 25 anos, o MVP da temporada 2010/2011 tentará levar os Estados Unidos ao quinto título mundial, mas também provar que está plenamente recuperado de graves lesões nos dois joelhos.

"Estou mais em forma do que nunca e, além disso, com o desejo de demonstrar junto aos demais companheiros que temos uma missão para cumprir, e que ela será alcançada. A confiança que há na equipe vai nos permitir chegar a meta que buscamos", disse Rose.

Outros destaques do time que os americanos levarão ao Mundial, são o armador Stephen Curry, do Golden State Warriors, o ala-armador James Harden, do Houston Rockets, além do ala-pivô Anthony Davis, do New Orleans Pelicans.

Os Estados Unidos ocupam a liderança do ranking mundial, e mais próximo aos campeões mundiais nesta lista está a Turquia, que, no entanto, só está na competição por causa das quatro vagas para seleções candidatas - que garantiu a presença do Brasil, inclusive.

Do elenco vice-campeão mundial quatro anos atrás, oito jogadores permanecem. A grande baixa foi Hidayet Türkoglu, que se aposentou da seleção logo após a competição, disputada justamente em território turco. Já o ala-pivô Ersan Ilyasova, do Milwaukee Bucks, é desfalque por problema físico.

Com isso, o grande nome da equipe será o pivô Omer Asik, único jogador da NBA convocado, e um dos remanescentes do vice-campeonato de 2010. Com 28 anos, o recém-contratado atleta do New Orleans Pelicans teve média de 10,1 pontos e 11,7 rebotes por jogo nas duas últimas temporadas, em que defendeu o Houston Rockets.

Outra seleção que entrou por meio de convite e está no grupo C é a Finlândia, que disputará um Mundial pela primeira vez. A equipe nacional do país nórdica é a 39ª do ranking mundial e caiu na segunda fase do EuroBasket.

Os dois destaques da equipe nórdica são o ala-pivô Erik Murphy, que joga no Cleveland Cavaliers, e o armador Petteri Koponen, que defende o Khimki, da Rússia, mas que chegou a ser selecionado em 2007 pelo Portland Trail Blazers, na primeira rodada do draft.

A República Dominicana, por sua vez, chega para disputa de seu segundo mundial - o primeiro foi em 1978 - sem o principal jogador, o ala-pivô Al Horford. O atleta do Atlanta Hawks pediu dispensa para se recuperar plenamente de uma lesão no peito, que o tirou de quase toda temporada passada.

A Ucrânia, por sua vez, estreia na competição ocupando uma das piores posições no ranking entre as seleções classificadas: 45º. Sem tradição no basquete, a seleção do país aposta no armador Eugene Jeter, que nasceu nos Estados Unidos e adquiriu cidadania quando atuava no BC Kiev.

A situação mais curiosa entre os classificados para o Mundial é a da Nova Zelândia, afinal, a seleção conquistou a segunda vaga da Oceania, em disputa que envolveu duas seleções. No torneio classificatório, a equipe do país teve derrotas para a Austrália, primeiro por 70 a 59 e depois por 76 a 63.

O destaque da equipe é o ala Mike Vukona, veterano de 32 anos, que é considerado um dos maiores jogadores da história do basquete do país. Curiosamente, o jogador do New Zealand Breakers nasceu em Fiji, país sem tradição alguma no esporte.

EFE   
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