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Equiparado ao futebol, basquete do Real Madrid joga para "ganhar tudo"

25 set 2015 - 08h36
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Bauru e Real Madrid iniciam nesta sexta-feira a disputa pelo troféu do Mundial de Clubes de basquete. O elenco merengue, repleto de estrelas de grandes seleções e ex-atletas da NBA, já teve entre seus integrantes um pivô que atualmente é ídolo da torcida bauruense. Trata-se do paulista Rafael Hettsheimer, campeão espanhol e vice europeu com os madrilenos na temporada 2012/13.

Antigo colega de Sergio Llull, Sergio Rodriguez, Jaycee Carroll e Rudy Fernández, o atleta de 29 anos e 2,08m conhece bem a força dos comandados de Pablo Laso. O brasileiro credita a hegemonia da equipe à paridade do tratamento dispensado aos atletas do futebol - que conta com craques como Cristiano Ronaldo, Toni Kroos, Pepe e Benzema - e do basquete.

"Eu joguei lá por um ano, e sei que o Real é um time que joga para ganhar tudo. O tratamento dado aos jogadores de basquete é basicamente igual ao dos atletas do futebol. Essas são as duas categorias mais fortes do Real Madrid, e a estrutura é diferente das demais. Eles ficam concentrados e a única preocupação é jogar e treinar", elogiou Hettsheimer.

Para o pivô, a maior arma adversária é da qualidade individual de seu elenco, tanto dos titulares quando dos suplentes, somada a um bom entrosamento. Ele tentou passar aos atletas do Bauru, individualmente, todo o seu conhecimento sobre o estilo de jogo adversário para auxiliar os companheiros na busca da taça inédita.

"É um time que corre muito e aposta nos contra-ataques. Laso é um excelente treinador, e eles têm jogadores reservas que entram e fazem a diferença. A rotatividade é alta, nenhum deles fica mais de 30 minutos em quadra. A média dos nossos atletas é de 35 minutos, para se ter uma ideia", explanou.

O primeiro jogo será nesta sexta, às 21h (de Brasília), e o confronto final está marcado para domingo, às 12h, ambos no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Hettsheimer se sente beneficiado pelo fator casa, mas avisa que a receita para vencer um rival tecnicamente superior não é simples: fazer duas partidas perfeitas. <p

"'É sempre bom lembrar que estamos jogando diante da torcida. Precisamos fazer dois jogos perfeitos para poder ganhar deles. Vai ser difícil, mas estamos trabalhando e estudando os atletas e jogadas há vários meses para ir forte atrás do título", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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