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"Geração NBA" mira 2016 como última chance de fazer história

11 set 2014 - 08h46
(atualizado às 08h47)
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Mesmo com a derrota de quarta-feira para a Sérvia, a atuação da Seleção Brasileira no Mundial na Espanha gerou expectativas de uma boa participação do Brasil nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Será praticamente a última chance para uma geração já envelhecida deixar sua marca na história do basquete nacional além de ter desbravado e colocado o Brasil de vez na NBA, a liga mais importante de basquete do mundo.

Após a partida desta quarta-feira, os atletas brasileiros declararam que ainda é cedo para pensar detalhadamente no torneio olímpico, mas que estarão disponíveis para serem convocados pelo técnico Rubén Magnano. Deste time, atualmente Leandrinho, Nenê, Anderson Varejão e Tiago Splitter atuam na liga americana. Só Splitter, com 29 anos, ainda não é "trintão".  

“Com certeza eu vou sempre querer representar a seleção. Eu dei o máximo e todos os jogadores deram o máximo. Vai depender muito como vamos estar fisicamente. Muitos jogadores na NBA e na Europa jogam muitas partidas por ano”, comentou Marquinhos.

<p>Splitter tem 29 anos e Varejão 31</p>
Splitter tem 29 anos e Varejão 31
Foto: Javier Soriano / AFP

O Brasil é o time mais velho do atual Mundial, com uma média de idade que ultrapassa os 31 anos. O ala Marcelinho Machado, por exemplo, disputou o torneio na Espanha com 39 anos. Apesar disso, o jogador Alex Garcia acredita que o grupo poderá ser mantido. “A maioria dos jogadores está jogando em grandes clubes no mundo e no Brasil. Eu acho que é só trabalhar forte e cada um fazer o seu trabalho no clube para chegar bem”, disse.

O jogador Leandrinho Barbosa ponderou que, apesar da idade, o time ganhou entrosamento nos últimos anos, fator que pode fazer a diferença em uma competição de alto nível como as Olimpíadas. “Com certeza, não só eu como todos nós (queremos estar nos Jogos Olímpicos). Se Deus quiser, estaremos lá. A gente está muito unido, temos que levantar a cabeça e dar continuidade no que a gente sabe fazer”, analisou.

Já o pivô Nenê, acredita que o resultado que escapou da equipe neste Mundial pode ser alcançado em 2016. Entretanto, o jogador do Washington Wizards pensa que a competição no Rio de Janeiro é apenas o último passo do grupo dentro de uma preparação que começa com o fim do Mundial.

“Agora é dia a dia. O próximo passo é ver a família (...) e iremos pra casa com o resultado positivo, mas com o sentimento um pouco de frustração porque estávamos muito próximos. Se não conseguimos agora, esperamos conseguir em 2016”, concluiu.

Leandrinho fez 11 pontos no primeiro tempo
Leandrinho fez 11 pontos no primeiro tempo
Foto: Daniel Tejedor / AP

Leandro Barbosa jogará temporada da NBA no Golden State Warriors. Foto: Daniel Tejedor/AP

Fonte: Especial para Terra
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