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Hortência encontra Nunes em cerimônia e conta: “desejei boa sorte”

16 abr 2013 - 08h04
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Reeleito recentemente para a presidência da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Carlos Nunes encontrou Hortência na noite desta segunda-feira, em São Paulo. Ex-diretora de seleções femininas da entidade, ela garante que a relação com o mandatário ainda é amistosa.

"Nos encontramos, eu o cumprimentei e desejei boa sorte. Temos que nos unir, sempre em prol do basquete", afirmou a ex-jogadora à Gazeta Esportiva.net, negando qualquer tipo de desconforto com Nunes. "Sempre falamos que o esporte tem que ser profissional e sou uma gestora profissional. O que aconteceu faz parte da vida", declarou.

Após ser reeleito no começo do último mês de março, Carlos Nunes tirou o comando das seleções femininas de Hortência e nomeou a ex-jogadora como diretora de relações institucionais da CBB. Insatisfeita com o novo posto, ela tomou a decisão de deixar a entidade.

"Apesar de não concordarmos e divergirmos em relação a algumas ideias e mudanças, desejo sorte a ele e às pessoas que estão entrando", reiterou Hortência, sucedida pelo também ex-jogador Vanderlei Mazzuchini. "Vou estar na arquibancada torcendo muito e sempre à disposição para ajudar", completou.

Hortência encontrou Nunes na cerimônia de abertura de uma exposição sobre os Jogos Olímpicos, da qual o mandatário saiu rapidamente. Durante o evento, realizado na sede da Fiesp, a ex-jogadora conversou com Ricardo Leyser, secretário nacional de esportes de alto rendimento, em diversos momentos."Estamos discutindo e vendo que caminhos a Hortência vai tomar. A ideia é que ela continue contribuindo com o basquete brasileiro. Adoraríamos contar com a Hortência no Ministério do Esporte, no COB ou na Liga de Basquete Feminino. Acho que ela tem condições de atuar em várias frentes", disse Leyser.

Usando um broche com a bandeira do Brasil acima dos anéis olímpicos, a ex-jogadora manifestou o desejo de permanecer ligada ao universo esportivo durante o ciclo do Rio de Janeiro-2016. "Estou muito feliz, porque venho sendo bastante procurada pelas pessoas que considero importantes", afirmou.

A gestão de Hortência como diretora de seleções da CBB foi marcada por decepções no Mundial da República Tcheca-2010, no Pan de Guadalajara-2011 e nos Jogos Olímpicos de Londres-2012. Ela se caracterizou pela troca de técnicos, já que trabalhou com Paulo Bassul, Carlos Colinas, Ênio Vecchi e Luiz Cláudio Tarallo.

"Não é um trabalho fácil e a curto prazo. O problema do basquete feminino é muito maior do que parece. Muitas vezes, não pude fazer nosso planejamento por falta de dinheiro. Se quisermos voltar a vibrar com o basquete feminino, temos que buscar dinheiro para trabalhar na base, pensando nos Jogos de 2020 e 2024, nos quais poderemos começar a ver os resultados", disse.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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