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Cheerleaders ucranianas deixam torcedores atordoados no Mundial

7 set 2010 - 10h04
(atualizado às 12h12)
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Solly Boussidan
Direto de Istambul

O Mundial de Basquete masculino da Turquia avançou para a fase final neste último fim de semana. Com isso, os jogos em Istambul passaram a ocorrer na Arena Sinan Erdem, maior e mais moderna que o ginásio onde eram realizadas as partidas da primeira fase do Grupo B, do qual fez parte o Brasil.

A nova fase do Mundial trouxe algumas mudanças "estéticas" - desta forma, uma nova companhia de dança de cheerleaders (garotas que realizam coreografias nos intervalos para animar a torcida) tem roubado as atenções.

Originárias da Ucrânia, as garotas são loiras, sensuais e simpáticas. Nem a torcida feminina fica imune às contagiantes rotinas de dança que incluem acrobacias e movimentos típicos dos países que disputam o Mundial.

"Elas são realmente sensacionais. Dançam muito bem e são muito bonitas. É engraçado ver a cara dos rapazes que quase nem respiram enquanto assistem elas dançando", diz a torcedora espanhola Rocio Velazques, originária de Madri.

Parte de uma equipe de dança chamada Red Foxes, as garotas treinam um mínimo de três horas diárias e estão se preparando para as apresentações no Mundial há cerca de um ano.

Todas elas são, além de cheerleaders, ginastas rítmicas profissionais. Algumas, inclusive, fazem parte do time olímpico da modalidade da Ucrânia.

"Fomos escolhidas através de uma competição realizada pelo Comitê Organizador do Mundial e somos uma de quatro equipes de cheerleaders aqui", conta Elena Rozhkova, a diretora das Red Foxes.

Três das garotas - Dasha, Yanika e Anya - tentavam falar com a resportagem do Terra após o jogo entre Espanha e Grécia, no último sábado, mas era praticamente impossível escutá-las, pois havia um aglomerado de fãs gregos, espanhóis e turcos que esqueceram as rivalidades e se abraçavam, pedindo para tirar fotos com as garotas.

"Elas são lindas. Vir ao ginásio vale à pena por elas, independentemente do resultado do jogo. Tenho que tirar uma foto com elas para mostrar para os meus amigos", exclamava o torcedor turco Akin Malaeb.

A Turquia, apesar de ser um país muçulmano, não tem tido problemas com as apresentações sensuais das garotas. Relatos de censura às danças e roupas das cheerleaders durante os jogos de seleções de países muçulmanos vazaram à imprensa durante a primeira fase do Mundial, mas foram desmentidos por Elena.

"Não sentimos nenhuma diferença em estar realizando as performances em um país islâmico. As pessoas têm tentado criar uma história a partir disso, mas a verdade é que não houve nenhum problema. Estávamos preparadas, com ótimas danças e vestimentas. Não tivemos nenhuma requisição especial, apenas buscamos usar roupas um pouco mais soltas, com legging", explica a diretora das Red Foxes.

As garotas também não poupam elogios à torcida turca. "Os fãs turcos são incríveis, são muito amigáveis e muito hospitaleiros", diz Anya. "Eles passam uma energia contagiante durante as apresentações", concorda Yanika.

Dasha, 20 anos, resume a sensação das garotas. "São uma das melhores plateias do mundo", conta a loira que já se apresentou na Espanha, Itália, Polônia e China.

Se depender das Red Foxes, os torcedores ainda terão algumas boas surpresas. "Para o jogo do Brasil preparamos uma rotina de samba e acrobacias com o mascote oficial do campeonato", conta a diretora, Elena. "Acho que as pessoas vão gostar muito", diz.

A motivação dos fãs em vir à arena pode ser torcer pelo seu país no Mundial de Basquete, mas quem tem realmente chamado a atenção de espectadores, voluntários e jornalistas são as encantadoras cheerleaders.

Sensuais, cheerleaders enlouquecem fãs no Mundial de Basquete:
Fonte: Especial para Terra
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