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NBA monitora situação de zika e H1N1 sem vetar vinda de atletas aos Jogos

17 mai 2016 - 12h57
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A NBA, através de seu escritório no Brasil, está monitorando a situação dos vírus da zika e da gripe H1N1 para repassar dados às franquias que terão atletas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, conforme explicou nesta terça-feira o diretor-executivo da liga no país, Arnon de Mello Neto.

"Estamos coletando informações quase que diariamente com as autoridades do Brasil e repassando essas informações para os médicos da NBA, e eles fazem os mesmos com os times", disse o dirigente em entrevista coletiva concedida no Rio de Janeiro.

Arnon admitiu que a preocupação cresceu após a publicação pela revista "Time" da opinião de um epidemiologista da Universidade de Ottawa, no Canadá, sugerindo que, diante do atual quadro provocado pela zika, os Jogos Olímpicos fossem adiados ou cancelados. O diretor-executivo da NBA Brasil, no entanto, garantiu que entre os integrantes da liga, não existe qualquer alarme.

"Estamos muito tranquilos de que não teremos maiores problemas, que é uma questão de informação. Nós temos que, sim, manter nossos atletas informados sobre o que está acontecendo, mas, nesse momento, não vejo nenhuma preocupação, pelo contrário", afirmou.

De acordo com Arnon, o pricipal trabalho neste momento é de comunicação com as franquias da liga com os atletas que virão ao Brasil, principalmente pelo grande número de informações discrepantes que chegam ao exterior, mas que não há, até o momento, qualquer tipo de veto a vinda aos Jogos.

"O importante é ter transparência, comunicar aos times, aos jogadores e familiares a real situação, para cada um fazer sua escolha, mas não tenho escutado nenhuma dúvida sobre vir ou não vir. É mais uma questão de entender o que está se passando", explicou.

O pivô Nenê, do Washington Wizards e seleção brasileira, revelou que outros jogadores da NBA mostram curiosidade sobre o país, especialmente em relação à zika, mas que se trata de busca por mais informações diante do desconhecimento sobre a situação.

"Eles perguntam sobre o que veem na mídia, mas é claro que só pode responder quem vive a situação. Perguntam sobre o que desconhecem. Os médicos brasileiros e os médicos americanos, claro, estão passando todas as informações necessárias. Sabemos que vai ficar tudo bem", disse o paulista.

Nesta terça-feira, Margaret Chan, diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), afirmou que mantém a mesma preocupação de muitos atletas e torcedores sobre a possibilidade de contrair o zika vírus durante os Jogos Olímpicos de 2016, mas alertou que a decisão de viajar ou não ao Rio de Janeiro deve ser individual.

EFE   
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