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Comentários racistas ameaçam proprietário de equipe da NBA

7 set 2014 - 21h59
(atualizado em 8/9/2014 às 09h27)
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Bruce Levenson, dono do Atlanta Hawks
Bruce Levenson, dono do Atlanta Hawks
Foto: Frazer Harrison / Getty Images

Um novo comentário racista e Bruce Levenson, outro proprietário de equipe da NBA, foi envolvido em um escândalo que pode fazê-lo ter o mesmo destino que Donald Sterling, ex-dono do Los Angeles Clippers.

Levenson, dono do Atlanta Hawks, anunciou no domingo em comunicado que venderá a participação na equipe por ter tornado público um "e-mail escrito há dois anos que era inadequado e ofensivo".

Levenson disse que com as expressões envolviam os interesses dos torcedores brancos e negros da equipe. O proprietário dos Hawks explicou que enviou o e-mail em agosto de 2012 por causa de preocupações diante do pouco público nas partidas da equipe em casa, Philips Arena, e para justificar a necessidade de transferir a sede para os subúrbios, onde vive a população de raça branca.

"Minha teoria é que a multidão negra assusta os brancos e simplesmente não há torcedores negros suficientes para ter uma venda de entradas significativa", teria expressado Levenson na mensagem enviada aos co-proprietários da equipe e ao gerente geral, Danny Ferry.

Levenson admitiu que posteriormente percebeu que o e-mail parecia sugerir que os torcedores brancos eram mais importantes que os negros. O co-proprietário dos Hawks decidiu de forma voluntária entregar a mensagem à NBA, que imediatamente abriu investigação independente. "Disse repetidamente que a NBA deve ter tolerância zero em relação ao racismo e acredito firmemente nisso", assinalou Levenson no comunicado.

A decisão de Levenson veio quase três meses depois do escândalo criado por comentários racistas do então proprietário do Los Angeles Clippers que levaram a NBA a pressioná-lo até vender a equipe. A venda dos Hawks será a terceira deste ano na NBA.

Antes o Milwaukee Bucks foi vendido por US$ 550 milhões, e os Clippers por US$ 2 bilhões, recorde na história da NBA, pagos pelo multimilionário Steve Ballmer, ex-diretor da Microsoft.

EFE   
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