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Splitter projeta ganho de terreno com ocaso de argentinos

15 set 2012 - 10h00
(atualizado às 11h12)
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Amigo pessoal de Luís Scola, 32 anos, e companheiro de Emanuel Ginóbili, 35, no San Antonio Spurs, o pivô Tiago Splitter prevê um ganho de terreno para a Seleção Brasileira com o ocaso da chamada "Geração Dourada" da Argentina, algoz do Brasil nos principais torneios recentes.

Brasileiro espera crescimento diante de fim de carreira de Scola e Ginóbili
Brasileiro espera crescimento diante de fim de carreira de Scola e Ginóbili
Foto: Marcelo Pereira / Terra

"Realmente, eles formaram uma grande seleção, mas todo mundo é consciente de uma época que está acabando. É o contrário da nossa equipe, que está nascendo agora e crescendo, com grandes jogadores vindo pela frente. Esperamos não ter os argentinos como um problema no futuro", afirmou Splitter.

Com a geração comandada por Ginóbili e Scola, a Argentina conquistou o inédito título olímpico em Atenas 2004 e ficou com o bronze em Pequim 2008. Nos Jogos de Londres 2012, provável despedida dos astros do torneio, a equipe ficou no quarto lugar.

"Existem times que às vezes conseguem grandes resultados, e eles conseguiram. Formaram uma geração que ganhou tudo que podia e um pouco mais", definiu o brasileiro, agora comandado na Seleção Brasileira pelo argentino Rubén Magnano, que alavancou o time de seu país com o vice-campeonato mundial em Indianápolis 2002.

A seleção argentina eliminou o Brasil nas duas últimas maiores competições do calendário. No Mundial da Turquia 2010, a derrota veio nas oitavas de final. Nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, os rivais ganharam nas quartas e acabaram com o sonho de medalha do País.

"Conversei com o Ginóbili e ele está por decidir a aposentadoria da seleção argentina", disse Splitter, amigo pessoal de Scola, com quem jogou no basquete espanhol. "Ele deve continuar. Enquanto conseguir andar, vai jogar pela seleção", declarou o brasileiro.

A Copa América da Venezuela, classificatória em 2013 para o Mundial da Espanha em 2014, é a principal competição no horizonte da Seleção comandada por Rubén Magnano. Splitter espera não ter problemas para participar do torneio no ano que vem, e também já pensa na Olimpíada de 2016.

"Vai ser um ano de renovação na NBA para mim, mas espero me apresentar normalmente à Seleção em caso de convocação. É uma temporada importante com a classificação para o Mundial. O Brasil está crescendo e a evolução natural é estar em 2016 com um time muito forte para brigar por medalha", apostou o pivô dos Spurs.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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