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Técnico que gritou "Timão" em jogo com Palmeiras no NBB lamenta confusão

22 mar 2013 - 21h35
(atualizado às 21h36)
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A partida entre Palmeiras e Liga Sorocabana pelo Novo Basquete Brasil (NBB), no ginásio do Palestra Itália, terminou com um tumulto na noite de quinta-feira. O técnico e presidente da equipe do interior, Rinaldo Rodrigues, gritou o nome do Corinthians na quadra, o que foi o estopim para uma confusão envolvendo jogadores, dirigentes e torcedores.

<p>Arthur Pecos &eacute; marcado por Dawkins, da Liga Sorocabana, durante vit&oacute;ria do Palmeiras</p>
Arthur Pecos é marcado por Dawkins, da Liga Sorocabana, durante vitória do Palmeiras
Foto: Fábio Menotti / Divulgação

Um dia depois do episódio, o treinador tentou acabar com a polêmica, negou que tenha provocado os donos da casa e ainda lamentou o clima de futebol criado em jogos do NBB no Palestra.

“Em Sorocaba, nossa torcida apoia, mas foi a primeira vez que levamos segurança para um jogo, porque já tínhamos ouvido que aconteceram algumas coisas com outros times lá”, comentou o treinador, em contato por telefone. “Não podemos criar um clima de futebol no basquete, que é um esporte de educação”.

Parte dos torcedores alviverdes que frequenta os jogos do NBB costuma ficar encostado à grade baixa que divide as arquibancadas da quadra. De lá, apoiam o Palmeiras e provocam os adversários em todas as rodadas. No entanto, o representante sorocabano sustenta que em nenhum momento pensou em irritar os espectadores.

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“Não falei isso e nem teve tanto tumulto. A torcida se exaltou porque disse que escutou eu gritar ‘vai, Corinthians’. Mas eu disse ‘vai, timão’, porque meu time é grande. Você pode esperar tudo de torcedor de futebol, mas temos de falar do jogo. Nenhum jogador saiu machucado e foi uma grande partida, o Palmeiras mostrou excelência e se comportou bem”, afirmou.

Cuidadoso com as palavras, para evitar conflitos com o adversário, Rinaldo Rodrigues admitiu ser torcedor do Corinthians, mas alegou que sequer sabe a colocação da equipe de Tite no Campeonato Paulista ou na Copa Libertadores da América.

“Temos esse grito de ‘vai, timão’ aqui, e não é por causa do Corinthians. Meu filho é palmeirense e eu sou corintiano, mas, dentro da quadra, posso ter um grito de guerra. Vão querer tirar isso de nós? Passamos por várias cidades e sempre fomos um timão”, acrescentou.

O treinador ainda elogiou o comportamento dos atletas palmeirenses e do diretor de esportes olímpicos do Palmeiras, Ronaldo Faria, mais conhecido como Dinho, que foi um dos responsáveis por conter o tumulto. Agora, Rinaldo Rodrigues quer esquecer a confusão no Palestra.

“De tanto que os torcedores xingam, escutam também, mas falo só com meus jogadores, porque tenho de pensar no clima da quadra. Nós melhoramos e quase empatamos o jogo, mas o Palmeiras foi melhor do que nós no segundo tempo, porque não voltamos bem do vestiário. Estamos pensando agora no Suzano, e não mais no Palmeiras”, encerrou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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