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Nenê espera educação de torcida em retorno ao RJ após vaias

22 jul 2014 - 22h35
(atualizado às 22h50)
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<p>Piv&ocirc; dos Wizards foi vaiado na &uacute;ltima vez que jogou no Maracan&atilde;zinho</p>
Pivô dos Wizards foi vaiado na última vez que jogou no Maracanãzinho
Foto: AFP

Vaiado pela torcida carioca durante um jogo de pré-temporada entre Washington Wizards e Chicago Bulls no Rio de Janeiro, o pivô Nenê em breve voltará ao Maracanãzinho, ginásio onde a partida foi disputada. Desta vez, ele estará usando a camisa da Seleção Brasileira e diz não se preocupar com a reação dos presentes nas arquibancadas, apesar de esperar educação.

Nenê foi vaiado na primeira partida de pré-temporada da NBA disputada no Brasil, em outubro passado. A organização do evento esperava que a presença do atleta brasileiro nos Wizards fosse motivo de festa para a torcida, mas o pedido de dispensa da Seleção Brasileira que disputou a Copa América um mês antes transformou o pivô em vítima.

O retorno de Nenê ao Maracanãzinho ocorrerá no fim de semana de 31 de julho a 2 de agosto, em que a Seleção Brasileira disputa um torneio amistoso com Angola e Argentina no Rio de Janeiro. As partidas fazem parte da preparação nacional para o Mundial da Espanha.

"O que os outros vão pensar não depende de mim, só posso controlar o que acontece dentro de quadra. Se a torcida vaiou ou deixou de vaiar não importa, vale o que vou deixar em quadra pela preparação para o Mundial. Vaia é informação negativa que chega à pessoa e também educação", afirmou Nenê.

A Copa América de 2013 não foi a primeira vez em que o pivô do Washington Wizards recusou uma convocação da Seleção Brasileira. Nos Jogos Olímpicos de Londres ele quebrou um jejum de cinco anos sem jogar torneios pela equipe nacional. Ele se apresentou ao time que disputaria o Mundial de 2010, na Turquia, mas sofreu uma lesão durante a preparação e foi cortado.

Apesar de ser uma das principais estrelas do basquete brasileiro desde o início dos anos 2000, Nenê nunca jogou um Campeonato Mundial e correu risco de ficar fora de mais um. Sem ele e outras estrelas, a Seleção foi eliminada na primeira fase da Copa América, classificatória para o torneio na Espanha. A vaga no Mundial veio apenas com convite da Federação Internacional de Basquete (Fiba)

"Estou ansioso, mas muito motivado de estar aqui, matando a saudade, vendo velhos amigos. Temos uma missão especial, muito importante", disse o atleta. "Sempre estive comprometido, mas o pensamento das pessoas vem da educação e das informações que elas recebem. Sempre que entro na quadra é para dar o meu melhor", garantiu o pivô.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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