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Olimpíada 2016

COB descarta assumir dívida que ameaça seleções de basquete

4 jul 2015 - 13h13
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O impasse que pode levar as seleções masculina e feminina de basquete a não disputarem os Jogos de 2016 terá de ser resolvido sem a ajuda financeira do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Foi o que deixou claro o presidente desta entidade, Carlos Arthur Nuzman, na noite de sexta-feira, durante evento de apresentação da tocha olímpica, no Rio.

"Nao existe a menor possibilidade disso. Se for assim, todas as outras (confederações) vão se sentir no direito de receber o mesmo tratamento", declarou o dirigente, ao ser indagado sobre a hipótese de o COB resolver o problema com recursos próprios. A dívida de Confederação Brasileira de Basquete (CBB) com a Fiba é de US$ 1 milhão (cerca de R$ 3, 2 milhões).

Nuzman durante apresentação da tocha olímpica do Rio 2016; sem ajuda para confederação de basquete
Nuzman durante apresentação da tocha olímpica do Rio 2016; sem ajuda para confederação de basquete
Foto: Alex Palarea / AgNews

Nuzman confirmou sua presença em reunião dia 18, em Toronto (durante o Pan-Americano do Canadá), com a direção da Fiba e da CBB para tentar viabilizar uma solução. "O COB está agindo na intermediação política", disse 

Num recente ultimato, a federação internacional fez chegar à CBB que o prazo até 31 de julho para o pagamento da dívida não vai ser adiado. Essa quantia se refere ao convite à seleção masculina para a disputa do Mundial de 2014. A equipe não havia se classificado no pré-Mundial.

Como pais-sede dos Jogos, o Brasil teria assegurada as duas vagas sem precisar participar de torneios classificatórios. Mas a Fiba impede que as federações nacionais em dívida com a entidade possam disputar competições internacionais. Dessa forma, se a CBB não pagar o que deve até o final do mês, as duas seleções vão ter de tentar a vaga em pré-olimpicos.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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