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Sem superstição, Magnano ouve mulher e faz bigode de 30 anos

21 jul 2014 - 17h52
(atualizado às 17h53)
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Técnico Rubén Magnano apareceu sem seu característico bigode para a preparação da Seleção de basquete
Técnico Rubén Magnano apareceu sem seu característico bigode para a preparação da Seleção de basquete
Foto: Sebastião Moreira / EFE

Algo estava faltando na apresentação da Seleção Brasileira de basquete, no último domingo, e no encontro para entrevistas desta segunda-feira, em um hotel da capital paulista. Não, não eram os jogadores da NBA - desta vez, Nenê, Leandrinho, Tiago Splitter e Anderson Varejão atenderam à convocação para defender o Brasil no Mundial, que começa em 30 de agosto. Desta vez, a ausência mais sentida foi o característico bigode do técnico Rubén Magnano.

De "rosto limpo" pela primeira vez em mais de três décadas, como ele mesmo admitiu, o argentino de 59 anos negou que o novo visual tenha a ver com alguma promessa. "(O bigode) ficou em Córdoba depois de trinta e tantos anos, coincidentemente. Já estava ficando um pouco branco. Mas não tem superstição. A superstição em que acredito é nesta tarde, no trabalho que vai começar. Não tem a ver com isso, tem muito mais a ver com a esposa", brincou.

Com dez jogadores já reunidos para o início dos treinos - além do quarteto da NBA, o elenco conta com Marcelinho Huertas, Marcelinho Machado, Marquinhos, Giovannoni, Larry Taylor e Alex -, o comandante mostrou confiança diversas vezes em uma participação sólida do Brasil no Mundial, mesmo após o fiasco da Copa América do ano passado. Na ocasião, sem suas principais jogadores, o Brasil perdeu todos os jogos e precisou de um convite da Fiba (Federação Internacional de Basquete) para fazer parte do torneio na Espanha.

Para Magnano, a Seleção Brasileira, bicampeã mundial e presente em todas as edições da competição na história, vai assimilar bem a pressão de ter entrado apenas como convidada. "Se não formos com pressão, o caminho será curto. A gente sabe por que vai o Brasil, a gente sabe que não é um mero convidado. Há muitas variáveis que fizeram com que fosse o Brasil. Infelizmente foi como convidado, mas na parte esportiva isso não afeta", disse.

O Brasil começou sua concentração para o Mundial nesta segunda-feira e terá um largo período de preparação antes do Mundial, com treinos nos clubes Sírio e Paulistano, amistosos e torneios. Em duas dessas competições, inclusive, vai enfrentar a arquirrival Argentina, país pelo qual Magnano foi campeão olímpico em 2004.

"Essa rivalidade é meio folclórica, mas é claro que é um jogo especial. Mas temos que lembrar que é um jogo de preparação. Vamos tentar ganhar, claro, mas teremos que avaliar tudo o que acontece em quadra, não apenas o resultado", afirmou o treinador. Brasileiros e argentinos se enfrentam em 2 de agosto, pelo Desafio Super BRA de Basquete, e em 8 de agosto, pelo Torneio das Três Nações.

Fonte: Terra
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