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Splitter minimiza toco de LeBron, mas admite clima de revanche

4 jun 2014 - 18h00
(atualizado às 18h18)
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Pela segunda temporada consecutiva, San Antonio Spurs e Miami Heat decidirão o título da NBA. Na véspera da primeira partida da série de melhor de sete, marcada para quinta-feira, o brasileiro Tiago Splitter minimizou o toco histórico aplicado por LeBron James no ano passado, mas admitiu o clima de revanche entre as equipes.

"Revanche? Acho que sim. Quando você perde da forma que perdemos, no sétimo jogo, realmente é difícil de engolir. Trabalhamos durante o ano inteiro nos treinos e jogos para voltar à final e vencer. Aconteceu de ser contra o Miami. Se conseguirmos ganhar deles, seria ótimo", disse Splitter nesta quarta-feira.

Na condição de visitante, o San Antonio ganhou o primeiro jogo da decisão do ano passado e perdeu o segundo. Na ocasião, o astro LeBron James aplicou um toco memorável em Tiago Splitter, lance minimizado pelo integrante da Seleção Brasileira.

"Ouço falarem muito desse toco, mas não mudou nada no meu jogo nem naquela final. É algo que aconteceu. Se tivesse sido fulano de tal que deu o toco, ninguém falaria sobre isso. Quando acontece com a grande estrela da NBA, tudo é aumentado. É normal. Você lida com isso e continua fazendo o seu jogo", declarou.

O título do ano passado foi decidido apenas no sétimo confronto da série, realizado em Miami e vencido pelos donos da casa por 95 a 88. Para Tiago Splitter, as duas equipes chegam em um nível ainda mais alto para a série final que começa nesta quinta-feira."Ficamos muito perto de ganhar no ano passado, mas agora o Heat e nós estamos jogando melhor. Foram os detalhes que nos fizeram perder em 2013 e agora vai ser decidido de novo nos detalhes. Os rebotes e a transição vão ser muito importantes para termos chance de ganhar", previu.

Enquanto o San Antonio Spurs, campeão pela última vez em 2007, se prepara para disputar a segunda final consecutiva, o Miami Heat, que ganhou em 2012 e 2013, chega pela quarta vez seguida. Desta forma, ambos sofrem forte cobrança, afirmou o jogador brasileiro.

"A pressão existe dos dois lados. Não sei como é o lado deles, mas a pressão que temos é a de ganhar uma final depois de ter perdido a anterior. Além disso, tem a pressão que cada jogador se coloca individualmente. Todos sabem que precisam melhorar para tentar se redimir do ano passado", afirmou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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