PUBLICIDADE

Torcida faz pazes com Nenê e poupa o jogador de vaias no RJ

31 jul 2014 - 20h48
(atualizado às 23h44)
Compartilhar
Exibir comentários

A torcida para um jogo de Seleção Brasileira no Maracanãzinho de tantas boas lembranças para o basquete foi decepcionante no primeiro dia do Torneio Internacional do Rio de Janeiro. Na noite desta quinta-feira, a Seleção entrou em quadra para enfrentar a Angola com menos da metade dos lugares estavam ocupados. Mas para uma coisa o jogo serviu: para a torcida carioca fazer as pazes com Nenê.

"Temos que aproveitar esse bom momento do basquete brasileiro, de jogadores na NBA, na Europa, do NBB e jogar isso para cima, pensar positivo", pediu o pivô.

Nenê Hilário aposta na força da Seleção completa para Mundial:

Ano passado, durante o jogo de pré-temporada da NBA em o Chicago Bulls e o Washington Wizards, de Nenê, o brasileiro era vaiado cada vez que pegava na bola ou tentava uma jogada. Vaias que o jogador não entendeu bem, mas que era frutos das várias recusas (algumas inexplicadas) por parte do jogador em servir a Seleção Brasileira.

“O que aconteceu ano passado é outra coisa. Depende muito do que vocês passam para eles. Mas aqui não é NBA, aqui é Seleção, não tem ego, não tem estrelismo. A torcida precisa conhecer melhor o histórico de um jogador. Estou muito acostumado a jogar com vaias na NBA”, explicou o atleta do Washington Wizards.

Mas Nenê estava de volta ao Maracanãzinho onde por várias e várias vezes brilhou ainda jovem com a camisa do Vasco da Gama, que chegou a ser campeão brasileiro em 2001. Não que Nenê tenha sido ovacionado. Não foi. Isso ficou para Marcelinho Machado e para Anderson Varejão. Mas pelo menos não se ouviram vaias.

“Passei três anos intensos jogando aqui  foi muito bom rever a torcida, rever amigos e pisar aqui novamente”, concluiu. 

Tiago Splitter fala sobre convite para disputar o Mundial:

Se a torcida brasileira era pequena, quem fez a festa foram os angolanos. Com bandeiras e muita animação, pareciam não se incomodar com a aparente fragilidade de sua equipe na quadra. Vibraram em nos pontos, cantaram o hino (cortado no início) a plenos pulmões e indicaram que poderiam ganhar o duelo de animação contra os brasileiros.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade