PUBLICIDADE

WTA

Bia Haddad tenta alavancar ranking em temporada de transição

1 fev 2013 - 09h04
(atualizado às 10h29)
Compartilhar
Exibir comentários

Os dias de tenista juvenil de Beatriz Haddad Maia estão chegando perto do fim. A paulista de 16 anos, uma das principais revelações do tênis nacional, tem mais dois anos disputando torneios com limite de idade, mas quer começar a subir no ranking profissional já em 2013 para não sofrer quando for obrigada a realizar a transição definitiva entre as duas categorias.

» Namoradas de tenistas vibram e sofrem durante o Aberto da Austrália

» Confira fotos curiosas e veja Aberto da Austrália por outro ângulo

Bia Haddad ocupa a 18ª posição do ranking mundial juvenil e tem no currículo o vice-campeonato de duplas de Roland Garros. No profissional, ela é a 638ª colocada e deve começar a disputar mais torneios para subir gradualmente na lista da WTA, enquanto reduz o número de competições por idade.

"Vou jogar os Grand Slams juvenis neste ano, talvez no próximo, e estou começando a jogar os Futures e Challengers, vou tentar um WTA ou outro para fazer ranking porque ano que vem é meu último no juvenil e aí o bicho vai pegar", explicou Bia Haddad, que integra a equipe brasileira da Fed Cup. "Às vezes você está no top-10 do ranking juvenil e em 1000ª no profissional, aí você acaba muito bem um e tem que começar o outro por baixo. Por isso que é legal aproveitar o seu juvenil para subir o profissional".

Em 2012, a atleta paulista, que treina na academia de Larri Passos em Balneário Camboriú, já começou a aparecer com mais regularidade em competições profissionais. Foram seis torneios disputados, com o vice-campeonato do ITF de Ribeirão Preto, em abril, e as quartas de final em Campos do Jordão, em julho. Bia chegou a disputar o qualifying do WTA de Quebec City, mas caiu na primeira rodada.

O início desta temporada ainda foi em torneios juvenis, o que deve mudar ao longo do ano. A brasileira foi semifinalista do torneio de Traralgon e chegou à segunda rodada do Aberto da Austrália.

"Na minha cabeça, quando estou jogando juvenil acho que posso ganhar de qualquer uma, elas são muito parecidas. No profissional, são muito diferentes, jogam com mais inteligência e isso que faz a diferença porque bater na bola, todo mundo bate", avaliou a atleta.

Integrante do projeto de desenvolvimento criado pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT), a paulista alimenta o sonho de disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, quando terá 20 anos de idade.

"Meu objetivo é jogar Fed Cup, ganhar Roland Garros, mas as Olimpíadas estão praticamente juntas com isso, ainda mais no Brasil, é uma oportunidade diferente. A gente precisa dessa energia de tentar estar lá em cima para representar bem o País", projetou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade