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Advogado de Jobson contesta pena e crê em efeito suspensivo

24 abr 2015 - 17h13
(atualizado às 17h28)
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A decisão da Fifa de estender a punição imposta pelo tribunal da Federação Saudita ao atacante Jobson pegou a todos no Botafogo de surpresa. O jogador estava relacionado para a decisão do do Campaonto Carioca contra o Vasco, mas a diretoria alvinegra foi comunicada nesta sexta-feira, pela manhã. 

Com isso, a defesa do atleta, encabeçada pelo advogado Marcos Motta, especialista em direito esportivo internacional, já estuda como fazer para garantir as condições de jogo do atacante alvinegro na decisão do dia 3 de maio. 

Jobson está quatro anos afastado do futebol, mas advogado acredita em reviravolta
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Foto: Dhavid Normando / Futura Press

"Estamos estudando a apelação ao Comitê de Apelação da Fifa e depois a Corte Arbitral do Esporte (última instância). Estamos contestando esta decisão. Ela não veio completa para o Brasil e falta a fundamentação. Está discussão é Europa e não Brasil. Não posso prometer prazo para o Jobson, mas ele está tranquilo e sabia dos riscos”, destacou Marcos Motta. 

Todas as esferas esportivas já receberam o comunicado da Fifa, e a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) também já foi notificada sobre o processo.

“Está é uma suspensão que aconteceu na Arábia, quando ele foi indicado a um exame fora da competição, mas fugiu. Isso é considerado uma falha. Ele veio embora para o Brasil e foi suspenso por quatro anos pelas autoridades de lá. A ABCD reconheceu a decisão da Comissão Antidopagem para que cumprisse no Brasil. O STJD indicou que a decisão não tinha validade, mas a ABCD tem está jurisdição para fazer isso. Enquanto o processo corria, a Agência Mundial Antidopagem reviu os processos e analisou a decisão em primeira instância, que deu a punição de quatro anos”, destacou o presidente da ABCD, Marco Aurélio Klein. 

Jobson sofre por fugir de doping na Arábia Saudita
Jobson sofre por fugir de doping na Arábia Saudita
Foto: Buda Mendes / Getty Images

O advogado Marcos Motta lembra que a extensão de decisão para o Brasil é inédita e descarta a participação de Jobson contra o Vasco, domingo, às 16h (horário de Brasília), no Maracanã. “No Brasil, esta punição é inédita e todos já foram comunicados. Ele não joga, de jeito nenhum, no domingo”, frisou o advogado. 

Entenda o caso

Quando atuava no Al-Ittihad, Jobson se recusou a fazer o exame antidoping na Arábia Saudita, no dia 25 de março de 2014. O jogador já havia sido punido com um gancho de quatro anos no mês seguinte, pelo Comitê Antidoping da Arábia Saudita. Ainda assim, a suspensão só barrava a sua participação nos gramados do país árabe, permitindo o retorno de Jobson ao Botafogo. Um ano depois, a Fifa acatou o pedido da entidade saudita e tornou a punição válida em âmbito internacional.

Em 2009, ele já havia recebido um gancho de dois anos, quando também defendia o Botafogo. Naquela ocasião, os exames do jogador apontaram positivo para o uso de cocaína, levando Jobson a admitir também o uso de crack. Diferentemente do que acontece agora, a pena de dois anos atribuída pelo STJD foi reduzida para seis meses.

Dagoberto convoca torcida do Vasco para final do Carioca:
Fonte: Fazevedo Produções Artísticas e Eventos Ltda Fazevedo Produções Artísticas e Eventos Ltda
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