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Botafogo é acusado de receber verba ilícita da Telexfree

23 abr 2014 - 20h54
(atualizado às 21h16)
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O Botafogo recebeu pelo menos R$ 4 milhões da patrocinadora Telexfree, acusada por autoridades americanas de ser uma pirâmide financeira bilionária. Este valor é maior do que o arrecadado pela empresa com a comercialização de pacotes VoIP, sistema de telefonia por internet utilizado como fachada para esconder a fraude, de acordo com autoridades.

A Telexfree anunciou parceria com o clube carioca no dia 9 de janeiro, válido até o final deste ano. O valor do acordo, no entanto, nunca foi revelado. Em 30 de dezembro, o Botafogo recebeu cerca de US$ 1,7 milhão (R$ 4 milhões, no câmbio da época, segundo documento da Securities and Exchange Comission [SEC], equivalente à Comissão de Valores Mobiliários no Brasil) do estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, lugar onde está localizada a sede da empresa.

A quantia é superior aos R$ 3 milhões que a Telexfree lucrou com a venda de pacotes VoIP de agosto de 2012 a março de 2014. O negócio entrou em operação oficialmente em novembro de 2012, em território americano, e em março de 2013, no Brasil.

Segundo a SEC, neste mesmo período, ela faturou mais de R$ 705 milhões em pagamentos de taxas de adesão pelos divulgadores, isto é, aqueles que investiram dinheiro no negócio. Esse fato configura-o como pirâmide financeira. A SEC pediu o congelamento dos bens do grupo nos EUA e o Ministério Público do Acre foi responsável pelo bloqueio no Brasil.

O Botafogo sempre defendeu a legalidade da transação e, os representantes da empresa, a regularidade do negócio.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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