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Botafogo pede para torcida chamar Engenhão de Nilton Santos

13 jan 2015 - 19h20
(atualizado às 19h51)
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<p>Estádio está em reforma desde 2013</p>
Estádio está em reforma desde 2013
Foto: Sergio Moraes / Reuters

A proposta para a mudança do nome oficial do Engenhão ainda está nas mãos da Prefeitura do Rio de Janeiro, mas o presidente do Botafogo pediu para a torcida adotar o nome do ídolo Nilton Santos ao se referir ao estádio, substituindo o nome de João Havelange - independentemente da resolução burocrática.

"Recuperamos nossa autoestima com a volta do Engenhão, em reuniões com o prefeito Eduardo Paes. E temos certeza que o estádio passará a ser reconhecido pelo nome do nosso maior jogador: Nilton Santos. Todos os botafoguenses, aconteça o que acontecer em termos de burocracia, precisam tratar o Engenhão como Estádio Nilton Santos", afirmou o presidente Carlos Eduardo Pereira na noite desta segunda-feira, na cerimônia de posse oficial em uma Sessão Solene do Conselho Deliberativo.

Sob o nome de estádio Olímpico João Havelange ou estádio Nilton Santos, o Engenhão segue fechado desde março de 2013 por um problema estrutural na cobertura. A casa do clube da Estrela Solitária será reaberta no dia 24 de janeiro, em um amistoso internacional entre o Botafogo e o Shandong Luneng - time chinês onde atuam Vagner Love, Montillo, Aloísio e o técnico Cuca.

<p>Ídolo da história do clube (e) morreu em 2013</p>
Ídolo da história do clube (e) morreu em 2013
Foto: CBF / Divulgação

O lateral esquerdo Nilton Santos defendeu o Botafogo entre os anos de 1947 e 1962, totalizando 15 anos de clube entre as passagens pela base e pelo time principal. Em 1998, em Paris, foi eleito o melhor lateral esquerdo de todos os tempos, fazendo parte da Seleção Mundial do Século - escolhida pela Fifa. Nilton morreu em novembro de 2013, aos 88 anos.

O botafoguense foi considerado um divisor de águas para a posição, que antes dele era tratada apenas como uma função defensiva. Com o forte poder ofensivo e as perigosas chegadas à linha de fundo, Nilton revolucionou a lateral esquerda.

Na aposentaria, o ídolo foi perguntado se sentia inveja pelas enormes quantias de dinheiro que os jogadores arrecadam no futebol atual. "Não tenho inveja do dinheiro que eles ganham. Tenho inveja da liberdade que eles têm para atacar", avaliou Nilton.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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