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Botafogo só pretende negociar atletas em caso de reposição

23 jul 2014 - 12h38
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Vivendo uma grave crise financeira, com o elenco tendo que conviver com os atrasos salariais, o Botafogo também está sofrendo com o assédio de alguns clubes de fora do Brasil que buscam a contratação de seus atletas. O diretor de futebol Wilson Gottardo vem mantendo contatos com o presidente Maurício Assumpção e conseguiu dele a promessa que atletas só serão liberados em caso de reposição à altura.

Foi justamente esta decisão da diretoria que impediu o zagueiro Dória de ser negociado com a Lazio, da Itália, mesmo com uma porposta de R$ 18 milhões. A multa rescisória do atleta é de R$ 60 milhões e o Glorioso não pretende se desfazer dele neste momento, já que a receita que entraria teria grandes chances de ser penhorada pela Justiça.

Outro jogador que vem recebendo propostas é o meia Jorge Wagner, que tem sondagem de dois clubes do Japão. O atleta já informou da situação a Gottardo. O apoiador hoje é tratado como reserva, pois nunca conseguiu se firmar entre os titulares. Seu salário é considerado bom para o mercado nacional e por isso talvez exista a liberação, já que neste modelo o Glorioso poderia buscar outro jogador.

"A diretoria do Botafogo tem consciência da necessidade de manter um elenco fortalecido para a sequência da temporada, pois o Campeonato Brasileiro é muito complicado e ainda temos a Copa do Brasil pela frente. O desejo é manter todos os jogadores, não liberar ninguém. Mas se a negociação for boa para o clube ela pode acontecer desde que a gente tenha receita para uma reposição à altura", afirmou Gottardo.

O dirigente confirmou a sondagem a alguns atletas, embora não tenha falado em nomes.

"Temos jogadores de muita qualidade no elenco e esta época do ano é normal que surjam muitas especulações e até mesmo algumas sondagens. Mas de concreto não recebemos nada ainda e estamos seguindo o nosso trabalho, pensando apenas em conquistar bons resultados", comentou o ex-zagueiro.

A ideia de reposição do elenco é tanta que Gottardo, atendendo a um pedido do técnico Vagner Mancini, buscava uma reposição para a saída do meia Lodeiro, negociado com o Corinthians. O reforço para a vaga do uruguaio, por ironia do destino, veio do próprio Timão, que cedeu ao Glorioso o apoiador peruano Cachito Ramírez. O jogador, que chegou a ser emprestado para a Ponte Preta no ano passado, é visto com bons olhos pelo treinador botafoguense, que acredita que ele poderá render em caso de uma sequência de jogos.

Ainda sem Cachito Ramírez, o Botafogo vai enfrentar o Flamengo neste domingo, às 18h30(de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para este compromisso Mancini terá reforços. O lateral direito Edilson e o atacante Emerson Sheik, que cumpriram diante do Coritiba suspensão imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), voltam a ficar à disposição, assim como o meia Carlos Alberto, que está recuperado de dores na perna direita. O volante Aírton, que sofreu uma subluxação no cotovelo esquerdo no jogo de sábado, está sendo reavaliado e tem chances de jogar. Quem fica de fora é o lateral esquerdo Junior Cesar, que terá que cumprir suspensão por acúmulo de cartões amarelos. O jogador será substituído por Julio Cesar. Outro que permanece de fora é Jorge Wagner, com lesão na coxa esquerda.

O elenco volta a treinar na manhã desta quinta-feira.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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