Botafogo supera máxima de azar e celebra triunfo "na raça"

A vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense teve ares de drama, da máxima de que “tem coisa que só acontece com o Botafogo” e sufoco até o apito final de Anderson Daronco. O primeiro tempo passou a impressão de que o time venceria fácil. Com boa troca de passes e velocidade, o clube alvinegro envolveu o time catarinense e abriu o placar com Ramírez, aos 30min do primeiro tempo.

Mas, no segundo tempo, o time caiu de rendimento, diminuiu a velocidade e não conseguiu ser tão perigoso como no início da partida. O volante Gabriel sabe que o Botafogo não teve o mesmo aproveitamento na partida, mas enalteceu a disposição em campo.

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“Quando não dá na técnica, vai na raça. Hoje, foi das duas formas. Soubemos segurar para matar o jogo. Não conseguimos fazer dois ou três gols, mas valeu pela disposição da equipe”, elogiou Gabriel. O técnico Vagner Mancini preferiu olhar a queda de produtividade pelo lado positivo.

“Se a gente olhar pelo fato de não ter feito o segundo tempo igual o primeiro, temos que ressaltar que soubemos suportar a pressão defensivamente com poucas falhas. Fomos testados e saímos bem”, destacou o treinador.

 O time tem uma sequência de jogos no Maracanã e o apoio da torcida foi considerado fundamental por jogadores e o técnico para que o Botafogo vencesse a Chapecoense. Depois do time catarinense, o Ceará, pela Copa do Brasil, e o Santos, pelo Campeonato Brasileiro, são os próximos adversários.

“Jogar no Maracanã é sensacional, não só pela história do estádio e do Botafogo, mas sinto o time seguro. A torcida do Botafogo fez um espetáculo maravilhoso. Agradeço em nome de todos os funcionários do Botafogo porque isso repercute em campo. O nosso torcedor apoiou o tempo todo”, ressaltou Vagner Mancini.

Para os próximos jogos, o treinador vai poder contar com a volta do atacante Emerson Sheik. A diretoria conseguiu um efeito suspensivo no STJD e ele está liberado para voltar ao time.