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Botafoguenses minimizam vantagem histórica no clássico com Vasco

7 mar 2013 - 14h31
(atualizado às 17h47)
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Se depender do histórico dos times quando se encontram em decisão, o Botafogo já pode comemorar a vitória sobre o Vasco no duelo deste domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão, pela decisão da Taça Guanabara. Isso porque a vantagem botafoguense é ampla neste sentido, talvez uma das maiores envolvendo grandes clubes em todo o mundo. Até aqui, em nove decisões entre eles, o time de General Severiano foi campeão oito vezes, perdendo apenas a Taça Guanabara de 1965, quando os vascaínos ganharam por 2 a 0.

Apesar deste amplo domínio, os botafoguenses não parecem levar isso muito em consideração, pelo menos não em termos de qualquer influência no jogão deste domingo. Essa é a opinião, por exemplo, do volante Marcelo Mattos.

"Não acredito que possa existir nenhum tipo de influência. As decisões passadas ficaram no passado e hoje as duas equipes têm condições de conquistar o título. Acredito em um jogo muito equilibrado, aberto, com qualquer um podendo ser campeão. A nossa preocupação é com o momento dos times e não com o que aconteceu até aqui quando eles duelaram em decisões", disse Mattos.

O zagueiro Dória concorda com o companheiro. "Quando a bola começa a rolar os jogadores sequer lembram de números de jogos, vitória, de tabu ou jejum. Todos pensam em fazer de tudo para vencer e conquistar a taça. O Vasco tem a vantagem do empate e um bom time. O Botafogo também já mostrou que tem plenas condições de brigar por esse caneco. Portanto, acredito que esteja tudo aberto e qualquer um pode ser campeão", analisou o defensor.

O histórico de decisões entre os times começou no Campeonato Carioca de 1948 e o Botafogo ganhou por 3 a 1. Depois do troco vascaíno na final da Taça Guanabara de 1965. Na única decisão sem ser estadual, o Botafogo fez 3 a 0 na final do Torneio Rio-São Paulo de 1966. Dois anos depois nova goleada alvinegra, dessa vez por 4 a 0, na decisão do Estadual.

Depois de muitos anos sem disputarem finais entre si, eles se reencontraram em 1990 e o Botafogo ganhou por 1 a 0. Aquela final foi decidida na Justiça, pois o então presidente vascaíno, Eurico Miranda, alegava que deveria existir uma prorrogação. O dirigente chegou a ordenar que seus jogadores dessem a volta olímpica com uma caravela retirada da torcida. O Tribunal deu ganho de causa ao Botafogo poucos dias depois.

Em 1997 foram duas decisões, ambas com o Botafogo fazendo 1 a 0. Na Taça Guanabara o gol foi de Gonçalves, enquanto Dimba decidiu a final do Estadual, marcada pela rebolada dada pelo atacante Edmundo, que ao fim da competição teve que aguentar a gozação dos botafoguenses. O clube chegou a espalhar em alguns outdoors pela cidade um cartaz com os seguintes dizeres: "Campeão não rebola, campeão joga bola. Parabéns ao Botafogo, campeão carioca de 1997".

Em 2010 uma nova decisão marcou os dois clubes. Foi na Taça Guanabara de 2010 e o Botafogo, com gols de Fábio Ferreira e Loco Abreu, ganhou por 2 a 0. O curioso é que alguns dias antes desta final, pela fase de classificação, o Cruz-maltino tinha aplicado uma impiedosa goleada de 6 a 0 ao Glorioso, que demitiu o técnico Estevam Soares e contratou Joel Santana, considerado fundamental na conquista do caneco.

Já o último encontro em decisões aconteceu na Taça Rio do ano passado e o Botafogo deu um verdadeiro baile no Vasco, ganhando por 3 a 1. O jogo ficou marcado pela reposição rápida de bola por parte da gandula Fernanda Maia, que originou o primeiro tento dos cariocas.

Dentro de campo, o elenco do Botafogo volta a treinar na manhã desta sexta-feira, no Engenhão, quando o técnico Oswaldo de Oliveira deverá dar um esboço do time que vai enfrentar o Vasco. No sábado pela manhã, também no Engenhão, um recreativo fecha a preparação e dá início ao período de concentração para o clássico. Por ter feito melhor campanha na fase de classificação o Cruz-maltino joga pelo empate para ser campeão.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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