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CBF estipula parada obrigatória em jogos realizados às 11h da manhã

28 ago 2015 - 18h57
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A CBF comunicou nesta sexta-feira que todos os jogos disputados às 11 horas da manhã deverão ser interrompidos para uma parada técnica se a temperatura for superior a 28ºC. Por meio de uma nota, a entidade que regula o futebol brasileiro disse que a medida segue os procedimentos adotados durante a Copa do Mundo de 2014. As paradas ocorrerão aos 30 minutos dos dois tempos de jogo, mas o cronômetro do árbitro não será pausado em nenhum momento. A compensação virá através de três minutos que serão computados ao tempo regulamentar, independentemente dos acréscimos estipulados pelo juiz.

O intenso desgaste sofrido por jogadores nas partidas realizadas aos domingos de manhã vinha sendo abordado de forma recorrente pelas equipes que disputam o Campeonato Brasileiro da Série A. Há um consenso entre as diretorias dos clubes de que o horário ajuda a atrair o torcedor para o estádio, mas prejudica o rendimento dos atletas e aumenta o risco de lesões. Na partida entre Palmeiras e Flamengo, realizada no último dia 16, no Palestra Itália, o atacante Dudu chegou a vomitar em campo. A comissão técnica alviverde atribuiu o incidente ao forte calor que atingia a cidade de São Paulo na ocasião do confronto.

Outra novidade diz respeito à entrada de médicos em campo sem que haja a autorização do árbitro. Os socorristas poderão iniciar o atendimento de um jogador se observarem algum desmaio, queda súbita ou choque de cabeça antes do juiz. Segundo a CBF, a medida agilizará o tratamento de “um eventual traumatismo crânio-encefálico, parada cardíaca ou qualquer problema que possa resultar em morte súbita”. O médico terá três minutos para atender o atleta em campo “antes de providenciar a remoção do jogador ou informar o árbitro sobre a gravidade do fato”.

Reclamações – O ofício divulgado pela CBF reforçou o pedido para que os árbitros não tolerem reclamações de jogadores e treinadores durante o jogo. A medida irritou atletas que receberam cartões após argumentarem de forma mais acintosa com o juiz e seus assistentes. A CBF acredita que a determinação acabará com reações extremadas que visam pressionar o árbitro durante o exercício de suas funções.

“A cruzada pelo respeito continua. É muito importante ressaltar que não é proibido falar com a arbitragem, mas não devem ser aceitas ofensas, dedo em riste ou cerco para pressionar sobre as decisões. O mesmo se exige dos árbitros: serenidade e tratamento adequado aos responsáveis pelo espetáculo”, disse o presidente da Comissão de Arbitragem, Sergio Corrêa.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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