/images.terra.com/2015/05/26/botafogo.png "Logo do Botafogo")
Engenhão deve receber jogo com público em 7 de fevereiro
São quase dois anos longe de casa. O Engenhão foi interditado em 2013 por conta do risco de desabamento de parte da cobertura. Ao longo do tempo, andaimes e operários tomaram lugar de jogadores e torcedores. Neste sábado, todavia, os atletas vão reencontrar o gramado, mas o torcedor ficará de fora no amistoso contra o Shandong Luneng, da China. O jogo terá portões fechados por conta dos problemas que ainda existem dentro e fora do estádio.
Nesta sexta-feira, o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, se encontrou com o Secretário Chefe da Casa Civíl do Rio de Janeiro, Pedro Paulo, para resolver a data da reabertura oficial do Engenhão. Pereira garantiu que 7 de fevereiro, data da partida contra o Bonsucesso, pela terceira rodada do Campeonato Carioca, será o dia da volta do torcedor ao estádio.
"A prefeitura apresentou garantias que estará pronto, sem entulhos, até 31 de janeiro. O Estatuto do Torcedor prevê um prazo de dez dias de antecedência para definir os estádios. Por isso, mudamos o local da nossa estreia no Estadual contra o Boavista. Vamos deixar para voltar ao Engenhão apenas na terceira rodada", destacou Carlos Eduardo Pereira. "A entrega das obras externas do Engenhão será em 31 de janeiro. É a primeira parte, mas a previsão de entrega total é em julho", acrescentou o secretário Pedro Paulo.
-todfa726y0j7.jpg)
-1iaxoeahqib1h.jpg)
Na reabertura oficial, o estádio terá a capacidade reduzida e vai poder receber 20 mil torcedores (nas arquibancadas inferiores). Em abril, mais cinco mil lugares estarão liberados. Em vistoria realizada nesta semana, os dirigentes do Botafogo constataram que há problemas elétricos e muito entulho no entorno do estádio, fatos que inviabilizariam a estreia da equipe em casa.
O Botafogo ainda não sabe em que condições terá que devolver o estádio à prefeitura para a realização dos Jogos Olímpicos, no ano que vem. Em fevereiro, sairá a licitação das obras da reforma para a disputa da Rio 2016. Elas estão orçadas em R$ 52 milhões. A diretoria aguarda uma definição para saber quando terá que desocupar o estádio e o que poderá ficar dentro do Engenhão durante a realização dos Jogos.
-qhna8h6s0zec.jpg)
