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Gabriel e Zeballos exaltam a "disputa sadia" por posições no Botafogo

24 abr 2014 - 15h11
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O primeiro semestre do Botafogo está conturbado. As piores campanhas da história do clube no Campeonato Carioca e na Copa Libertadores da América aumentaram as desconfianças sobre o elenco que perdeu peças importantes no início do ano, como o meia Seedorf, que se aposentou para virar técnico do Milan, e os atacantes Elias e Rafael Marques, que foram para o futebol asiático. Fora das quatro linhas, a crise financeira, escancarada com os atrasos salariais, deixa evidente a dificuldade na busca por reforços. Mesmo assim, o quadro não parece tão desanimador para o técnico Vágner Mancini, que já convive com a disputa por posições em alguns setores considerados abonados em qualidade.

Na lateral direita, por exemplo, Lucas e Edilson disputam posição. No lado esquerdo, Junior Cesar só não está incomodando Júlio Cesar por conta de uma lesão na coxa direita. Quando o assunto são os volantes, Marcelo Mattos, Gabriel e Mário Bolatti parecem disputar cada percentual da confiança do treinador. Isso sem falar no paraguaio Pablo Zeballos e em Emerson Sheik, ameaças aos atacantes Wallyson e Tanque Ferreyra. Poucos setores, como o goleiro Jéfferson e os zagueiros Dória e Bolívar podem ser considerados definidos na preferência do comandante. O fato parece alegrar os próprios jogadores, que vibram com a chamada disputa sadia por um lugar no rol principal.

"A disputa por posições é algo sadio para qualquer grupo e mostra que existem boas opções e qualidade. O meu setor, por exemplo, tem muita gente de qualidade disputando posição. O Marcelo Mattos, o Bolatti, mo Renato, apenas para citar alguns. Enfim, jogadores que podem jogar em qualquer equipe do Brasil. Portanto, considero importante essa disputa com respeito", analisou Gabriel.

Por sua vez, o paraguaio Zeballos concorda com o companheiro: "O Botafogo tem um elenco de qualidade. Os maus resultados do primeiro semestre e a eliminação na Copa Libertadores acabaram colocando em dúvida a qualidade de bons atletas. Mas só o fato de o treinador não saber quem vai escalar porque tem boas opções por setor é uma dem onstração de que o grupo é forte e que tem condições de subir de produção", pontuou.

No domingo passado Bolatti e Zeballos, que entraram no segundo tempo da derrota de 3 a 0 para o São Paulo, melhoraram o rendimento da equipe e entraram de vez na briga por posições. O primeiro, porém, não poderá ser usado no duelo contra o Internacional, no próximo domingo, às 16 horas (de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O jogador tem os direitos federativos ligados ao Colorado e não será relacionado por questões contratuais.

Já Zeballos pode acabar ganhando a posição de Wallyson, em péssima fase. Existe ainda a possibilidade de Emerson Sheik estrear, mas resta saber se ele começa jogando ou entrará no decorrer do confronto. Durante a semana, Sheik treinou entre os reservas e teve atuação destacada. Assim, um esboço de time para domingo teria: Jéfferson, Edilson, Dória, Bolívar e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Jorge Wagner e Lodeiro; Zeballos e Tanque Ferreyra.

A definição da equipe que vai a campo no domingo deverá acontecer no treino previsto para a tarde desta sexta-feira, no Engenhão. No sábado pela manhã, no mesmo local, um recreativo encerra a preparação.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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