/images.terra.com/2015/05/26/botafogo.png "Logo do Botafogo")
Jefferson volta e reforça Botafogo com liderança silenciosa
Para a torcida do Botafogo, a volta do goleiro titular devolve a tranquilidade na defesa alvinegra. Mais do que ser o dono da camisa 1, Jefferson tem o respeito dos companheiros. Um respeito que vem com a liderança silenciosa de quem não gosta de aparecer ou jogar pra galera. A experiência de disputar uma Copa do Mundo devolve ao clube um profissional ciente dos seus deveres de líder.
“A minha liderança não é externa, mas é interna. O que eu puder fazer para ajudar a vencer, uma reunião para mexer com o psicológico também é importante, vou fazer. Em algumas partidas, estamos fazendo muito esforço para vencer e é nítido o abatimento quando leva um gol. Sei do peso que tem as minhas palavras no clube e vou conversar com o grupo”, contou Jefferson.
O período na Seleção Brasileira serviu de aprendizado para o camisa 1 do Botafogo, que traz uma alteração de comportamento para o seu dia a dia.
“Cresci muito como pessoa e profissional. Jogamos com alegria, com sentimento, algo difícil de ver nos clubes. Hoje, o jogador está robotizado e lá todo mundo jogava solto, sem ser político”, indicou Jefferson, que preferiu ficar de fora quando o assunto foi a possível volta do atacante Loco Abreu.
“Sempre tive uma admiração grande e respeito pelo Loco Abreu. Não posso falar se é bom ruim porque ele não está aqui e temos que pensar no hoje. A torcida tem um respeito enorme por ele, mas, se vier, vai nos ajudar bastante”, disse o goleiro.
Mas o sonho de contar com o ídolo Loco Abreu não vai virar realidade. O atacante decidiu ficar no Rosario Central, da Argentina, e cumprir o contrato até o fim do ano.
Sobre a reserva na Seleção Brasileira, Jefferson revelou que o ex-técnico Luiz Felipe Scolari não indicava quem seria o reserva imediato de Júlio César. Esta tarefa ficou para os goleiros, que decidiram por um revezamento.
“A gente sempre trocava. Tinha jogo que era eu, outro era ele. O Felipão deixou claro que tinha a confiança nos três. Naquele contra a Colômbia, era o Victor”, destacou Jefferson, referindo-se ao lance em que o goleiro titular quase foi substituído nas quartas-de-final.
Destaque alvinegro nas últimas temporadas, o capitão tinha recebido algumas propostas, mas nenhuma foi capaz de tirá-lo do clube.
“Recebi sondagens, mas não tem nada oficial e minha cabeça está no Botafogo”, desconversou. Jefferson tem contrato com o clube até dezembro de 2015.
