Quando ele chegou, prometeu ficar para dar à torcida do Botafogo um monte de título. O deste domingo foi o primeiro título de Seedorf pelo Botafogo. E pode ter sido o último, caso o interesse e o dinheiro que o Milan possa lhe oferecer para treinar sua ex-equipe sejam mesmo irresistíveis.
Um jogador consagrado, com quase todos os títulos possíveis e que aos 37 anos veio se aventurar por terras cariocas e brasileiras. O palco do título poderia ter sido mais à altura. Sem desmerecer o estádio de Volta Redonda, que é muito correto, faltou à tradição do futebol carioca um palco que estivesse à altura de um jogador cujo fôlego está cada mais perto do fim.
Perto do fim não significa que acabou. E o holandês provou isso contra o Fluminense. Não esteve brilhante como em outras ocasiões. A verdade é que nem precisava. Correu o justo durante os 90 minutos. Mas foi cirúrgico quando o time precisava. Passes precisos, toques de categoria, dribles curtos porém eficientes (como o que deu em Edinho e que deixou Rafael Marques na cara do gol no segundo tempo), cortes precisos (na defesa, contra o Carlinhos cheio de fôlego) e um que outro chute a gol para justificar o fato de ser quase que o último homem do time. Perdoa-se até o pênalti chutado na trave aos 34min do segundo tempo.
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Seedorf e a torcida do Botafogo mereciam renovar a parceria. Com Seedorf em campo, o time perde a aura de perseguição e tanto torcida quanto jogadores passam a acreditar mais em suas possibilidades. Rafael Marques que o diga. Do jogador que não fazia gol e irritava a torcida a homem-gol do título. Méritos individuais, mas méritos de uma moral que só um jogador que surpreendeu desde que chegou pela simplicidade, humildade, bom português e ensinando futebol de craque no País de cinco títulos mundiais.
Os críticos podem até desmerecer o título do Botafogo, dizendo que foi o ano de Vasco e Flamengo em horas baixas e de Fluminense mais preocupado com a Libertadores. Mas desmerecer o conjunto montado por Oswaldo de Oliveira e que foi o melhor que se viu em um campeonato sofrível que termina com justiça com o melhor time levantando a taça.
Com gol de Rafael Marques, o Botafogo venceu o Fluminense por 1 a 0, conquistou a Taça Rio e se sagrou campeão carioca; veja
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Jogadores do Botafogo fazem festa com a conquista da Taça Rio e, por consequência, do Campeonato Carioca
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Jogadores do Botafogo fazem festa com a conquista da Taça Rio e, por consequência, do Campeonato Carioca
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Jogadores do Botafogo fazem festa com a conquista da Taça Rio e, por consequência, do Campeonato Carioca
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Torcida do Botafogo fez a festa em Volta Redonda
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Herói do título Rafael Marques comemorou muito vitória sobre o Fluminense
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Torcedora do Botafogo exibe faixa de campeão
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Rafael Marques foi homenageado pelos companheiros pelo gol do título
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Oswaldo de Oliveira levou Botafogo ao título estadual vencendo os dois turnos
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Destaque da campanha no Estadual, Seedorf desperdiçou pênalti no segundo tempo
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Rafael Marques abriu o placar para o Botafogo na final da Taça Rio contra o Fluminense
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Rafael Marques teve um gol anulado, mas foi às redes no final do primeiro tempo
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Autor do gol botafoguense, Rafael Marques recebe os cumprimentos do técnico Oswaldo de Oliveira
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Jogador do Fluminense tenta marcar de bicicleta em Volta Redonda
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Fellype Gabriel se estica para dominar bola na final da Taça Rio
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Thiago Neves lamenta chance desperdiçada pelo Fluminense, enquanto Jefferson reclama com a zaga botafoguense
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Dória e Wellington Nem disputam bola em Volta Redonda
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Seedorf tenta passar por Wellington Nem durante final da Taça Rio