Brasil agradece a Cuba pelo apoio no crescimento do beisebol no país
O vice-presidente da federação brasileira de Beisebol, Estevão Sato, agradeceu a Cuba pelo apoio no crescimento do esporte no país, que está classificado pela primeira vez da sua história para World Baseball Classic (WBC), espécie de Copa do Mundo da modalidade, que começa neste fim de semana no Japão.
"Se hoje temos pretensões no beisebol, devemos isso a Cuba. No nosso país existe uma mescla da escola cubana com a japonesa", declarou o dirigente em entrevista ao diário oficial cubano Granma durante um treino realizado na cidade de Fukuoka, onde o Brasil fará sua estreia no WBC no dia 2 de março contra o Japão, seleção anfitriã.
Pelo grupo A da competição, os brasileiros também enfrentarão China e Cuba.
Sato ressaltou que algumas estrelas do beisebol cubano estão "totalmente ligadas" aos progressos da modalidade no país. Ele citou entre outros o nome de Omar Carrero, que faleceu no último mês de setembro.
Já Mitsuyoshi Sato,pai de Estevão e técnico da equipe brasileira, declarou que Cuba tinha uma "grande história" no beisebol, mas que a tradição "se vê apenas das arquibancadas e não decide dentro de campo".
"É só observar as dificuldades atuais do futebol brasileiro para entender que não basta apenas ter tradição para vencer", completou.
O Brasil garantiu sua vaga para o WBC depois de um quadrangular disputado no último mês de novembro em Panamá, no qual terminou invicto, superando seleções com mais tradição no esporte como Panamá, Colômbia e Nicaragua.
Antes do surgimento do WBC (esta será apenas a terceira edição), o país tinha participado de três edições da versão antiga do Mundial, em 1972, 2003 e 2005.
Seu melhor resultado foi um sétimo lugar, em 2003 em Havana, quando perdeu por 4 a 3 para Cuba nas quartas de final.
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