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Olimpíada 2016

Choro da Seleção de Felipão preocupa dirigentes do COB

23 jul 2014 - 16h50
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<p>Time de Felip&atilde;o mostrou descontrole emocional na Copa</p>
Time de Felipão mostrou descontrole emocional na Copa
Foto: Odd Andersen / AFP

O choro excessivo e muitas vezes descontrolado dos jogadores da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo de 2014 é motivo de preocupação dentro do Comitê Olímpico Brasileiro pensando nos atletas que vão disputar os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio. Responsável pelo programa de Alto Rendimento do COB, Jorge Bichara confirmou que o acompanhamento psicológico dos atletas está na mira da entidade.  “Disputar uma competição no Brasil traz uma pressão maior, e estamos estudando o que aconteceu com a Seleção de futebol sim”, admitiu.

Em Londres, o COB levou sete psicólogos para trabalhar com os atletas, mas encontrou resistência em alguns treinadores. “Alguns técnicos gostam de trabalhar, outros não”, afirmou. Já para a responsável pelo planejamento olímpico, Adriana Behar, é preciso identificar a atmosfera de cada ambiente, cada atleta e cada técnico para saber que tipo de trabalho deve ser feito para complementar. “A parte mental é um aspecto dentro da preparação. Mas quando se entra no ambiente competitivo, a festa que vai ser no país e como todos querendo o melhor resultado,  vamos ter que saber dosar isso para que o atleta tenha isso como ponto positivo. Não adianta impor nada”, afirmou.

Jorge Bichara alertou que a expectativa criada em torno do título mundial do Brasil na Copa do Mundo nada tem a ver com a expectativa olímpica. “Ninguém chega a uns Jogos Olímpicos com a certeza de ganhar medalhas. Temos que trabalhar para que os atletas cheguem no dia da competição capacitados a obter seu melhor resultado”, afirmou.

Fernandinho minimiza abalo emocional da Seleção Brasileira:

Dentro do número de 27 medalhas previstas para o país em 2016, Bichara garantiu que duas delas são do futebol: uma do masculino e outra do feminino. Para isso o planejamento vai ser feito em conjunto entre o COB e a CBF. “Gallo já vinha conversando conosco e vamos retomar as conversas agora que as coisas por lá já estão redefinidas. Estamos felizes pelo valor que a CBF está dando ao futebol olímpico”, afirmou.

Gallo já está confirmado como técnico da seleção que vai tentar a inédita medalha de ouro no Brasil. Adriana Behar garante que a integração entre as duas entidades é perfeita. “A gente segue toda a linha de planejamento deles e vamos fazer tudo de comum acordo”, comentou. Marcus Vinicius Freire ainda fez questão de lembra que ele, Bernard Rajzman, Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções, e Dunga, técnico da seleção principal, foram companheiros olímpicos em Los Angeles 84. “Até mandei uma foto da cerimônia de abertura para eles, onde aparecemos juntos, mas ninguém se reconheceu 30 anos atrás”, brincou. Os quatro foram medalha de prata em suas modalidades, vôlei e futebol.  

Fonte: Terra
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